Bolsonaro + Malafaia, uma aliança infernal
Da edição de hoje do jornal Extra, a provar que neste calor
infernal que faz no Rio começam a surgir histórias daquelas que só o
diabo gosta: O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) afirmou...
Da edição de hoje do jornal Extra, a provar que neste calor infernal que faz no Rio começam a surgir histórias daquelas que só o diabo gosta:
A primeira, a de que Alexandre Frota passa a ser “pule de dez” para dirigir a “Educação” e a “Cultura” no Brasil.
A segunda é que, com um general de quatro estrelas como Ministro e sendo Bolsonaro, como Presidente, o seu comandante, ele passa a ser o “Marechal” Jair Bolsonaro.
Como se sabe, em tempos de paz, não existe o posto de Marechal nas Forças Armadas. Mas quem disse que haveria paz com Bolsonaro?
Agora, falando sério: é inacreditável que essas coisas possam acontecer. Mas estão acontecendo.
Bolsonaro + Malafaia, uma aliança infernal
Da edição de hoje do jornal Extra, a provar que neste calor infernal que faz no Rio começam a surgir histórias daquelas que só o diabo gosta:
O deputado federal Jair Bolsonaro
(PSC-RJ) afirmou que já começou as conversas com o pastor Silas
Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, para uma eventual
aliança na corrida presidencial de 2018. Ao EXTRA, o deputado federal
Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) revelou que o líder religioso está
inclinado a apoiar a candidatura de Jair Bolsonaro.
— Fiz uma
amizade com o Malafaia de dez anos para cá. Acho um cara excepcional —
afirmou Bolsonaro: — O segmento evangélico está de olho na presidência
em 2018 e fico feliz em estar no radar deles.
Sóstenes, que é ligado a Malafaia,
revelou que há uma aproximação dos grupos políticos das maiores forças
evangélicas do país. Ele está no mesmo partido de Marcos Soares, filho
de R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus, e de Francisco
Floriano, da Igreja Mundial, do Pastor Valdemiro. Além disso, Malafaia
reaproximou-se do grupo político de Edir Macedo, da Igreja Universal do
Reino de Deus, durante a campanha de Marcelo Crivella (PRB) à Prefeitura
do Rio.
Bem, do que Bolsonaro não abre mão dá para fazer duas especulações.A primeira, a de que Alexandre Frota passa a ser “pule de dez” para dirigir a “Educação” e a “Cultura” no Brasil.
A segunda é que, com um general de quatro estrelas como Ministro e sendo Bolsonaro, como Presidente, o seu comandante, ele passa a ser o “Marechal” Jair Bolsonaro.
Como se sabe, em tempos de paz, não existe o posto de Marechal nas Forças Armadas. Mas quem disse que haveria paz com Bolsonaro?
Agora, falando sério: é inacreditável que essas coisas possam acontecer. Mas estão acontecendo.
O “mico” de ouro das telefônicas
O artigo da senadora Vanessa Graziotin, hoje, na Folha. expõe a
vergonha que continua pairando sobre nossas cabeças no caso da entrega,
pelo atual governo, às empresas de telecomunicação do patrimônio das
antigas estatais...
O artigo da senadora Vanessa Graziotin, hoje, na Folha. expõe a vergonha que continua pairando sobre nossas cabeças no caso da entrega, pelo atual governo, às empresas de telecomunicação do patrimônio das antigas estatais de telefonia, “emprestado” a elas quando Fernando Henrique entregou a privados a concessão daqueles serviços.
Diz Vanessa:
Está certo, Doutor, mas R$ 20 bilhões não é uma dinheirama, num país afundado na crise, cortando a pensão dos idosos?
A conversa de que a telefonia fixa está obsoleta e não vale mais nada é tão marota que nem o boi dormiria. Como é que não vale, se tem uma base de clientes de mais de 42 milhões de assinantes. Como é que não vale, se tem uma enorme sinergia com telefonia móvel, redes de dados, internet banda larga, serviços de TV a cabo, vídeos on demand?
A marotagem está em alegar o óbvio – as empresas de telefonia fixa têm de mudar sua estratégia e seus padrões de abordagem do serviço – para justificar o injustificável: a doação de patrimônio público a grupos privados que já se apropriaram deles há anos e a eternização das concessões telefônicas, uma mina de ouro que entope os cofres dessas empresas, infernizando a vida dos assinantes com preços que “não dei quanto é, depende” e serviços precários para os padrões tecnológicos de hoje.
Aliás, o Dr. Juarez, na entrevista que deu à Folha, produz uma pérola: “prédios gigantescos que antes serviam para acomodar esses equipamentos (as centrais telefônicas) estão vazios, só gerando custos desnecessários”. Ora, doutor, não quer, devolve. Podem servir de escolas, de postos de saúde, até o pessoal dos Sem-Teto aceita, pergunte ao Guilherme Boulos.
Já que é tão ruim, porque tanta pressa em ficar com eles?
O artigo da senadora Vanessa Graziotin, hoje, na Folha. expõe a vergonha que continua pairando sobre nossas cabeças no caso da entrega, pelo atual governo, às empresas de telecomunicação do patrimônio das antigas estatais de telefonia, “emprestado” a elas quando Fernando Henrique entregou a privados a concessão daqueles serviços.
Diz Vanessa:
O caráter entreguista do Projeto
79/2016 é evidente. Transfere ao patrimônio das empresas vasta
infraestrutura pública: rede de cabos de cobre e fibras ópticas, dutos
subterrâneos, edifícios, lojas, centrais de comutação, centros de
controle, etc., que estão sendo utilizados por elas desde a privatização
em 1998, e que deverão retornar à União em 2025 com o término da
concessão.
E, como crimes devem ser praticados com “esperteza”, rápido antes que se possa reagir à ação do larápio…
A tramitação do projeto no Senado foi
“the flash” e quase clandestina. Oriundo da Câmara, ele chegou e foi
lido no plenário na noite de 30 de novembro. Depois foi remetido a uma
única comissão (temporária), presidida pelo senador Otto Alencar
(PSD-BA), que se autonomeou relator e, pasmem, entregou o relatório já
no dia seguinte. Sem qualquer respeito aos prazos regimentais, um
projeto complexo e estratégico à nossa soberania foi votado na comissão
sete dias depois.
A “desculpa” do Governo, via Anatel, é que os bens apropriados pelas
telefônicas não valer os R$ 100 bilhões em que os estima o Tribunal de
Contas. Diz que isso era “naquela época” e que hoje entregar de ver a
telefonia fixa é livrar o Governo de “um mico”, nas palavras do senhor Juarez Quadros, presidente do órgão, que afirma que hoje “não valem nem R$ 20 bilhões”.Está certo, Doutor, mas R$ 20 bilhões não é uma dinheirama, num país afundado na crise, cortando a pensão dos idosos?
A conversa de que a telefonia fixa está obsoleta e não vale mais nada é tão marota que nem o boi dormiria. Como é que não vale, se tem uma base de clientes de mais de 42 milhões de assinantes. Como é que não vale, se tem uma enorme sinergia com telefonia móvel, redes de dados, internet banda larga, serviços de TV a cabo, vídeos on demand?
A marotagem está em alegar o óbvio – as empresas de telefonia fixa têm de mudar sua estratégia e seus padrões de abordagem do serviço – para justificar o injustificável: a doação de patrimônio público a grupos privados que já se apropriaram deles há anos e a eternização das concessões telefônicas, uma mina de ouro que entope os cofres dessas empresas, infernizando a vida dos assinantes com preços que “não dei quanto é, depende” e serviços precários para os padrões tecnológicos de hoje.
Aliás, o Dr. Juarez, na entrevista que deu à Folha, produz uma pérola: “prédios gigantescos que antes serviam para acomodar esses equipamentos (as centrais telefônicas) estão vazios, só gerando custos desnecessários”. Ora, doutor, não quer, devolve. Podem servir de escolas, de postos de saúde, até o pessoal dos Sem-Teto aceita, pergunte ao Guilherme Boulos.
Já que é tão ruim, porque tanta pressa em ficar com eles?
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/
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