Com a prisão de Boulos, “domínio do fato” chega ao guarda da esquina Davos ama Janot. E já amou Odebrecht e André Esteves


Com a prisão de Boulos, “domínio do fato” chega ao guarda da esquina

É famosa, na crônica da política brasileira, o episódio em que o então vice-presidente da República, na edição do AI-5, disse ao general-presidente Arthur da Costa e Silva:  “Presidente, o problema de uma lei...
dominioboulos
É famosa, na crônica da política brasileira, o episódio em que o então vice-presidente da República, na edição do AI-5, disse ao general-presidente Arthur da Costa e Silva:  “Presidente, o problema de uma lei assim não é o senhor, nem os que com o senhor governam o país. O problema é o guarda da esquina”.
Pois agora, como noticia a Folha, a “teoria do domínio do fato”, usada pelo Supremo na ação que ficou conhecida como “mensalão” chegou ao guarda da esquina, ou pelo menos ao delegado do bairro onde ontem se prendeu Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto.
Diz o jornal que o boletim de ocorrência “registrado no 49º DP (São Mateus), sob acusação de resistência, cita a chamada teoria do domínio do fato. Por ela, a pessoa pode ser responsabilizada não só pelos seus atos, mas também por atos sob sua influência”.
Ou seja: Boulos é pessoalmente responsável por qualquer ato violento que ocorre entre manifestantes porque, diz o BO, “poderia sim Guilherme, se fosse de seu interesse, senão impedido, ao menos minorado a reação de manifestantes contra agentes do Estado”.
Está escrito com todas as letras no Boletim, reproduzido pelo Valor.
O transtorno autoritário dos juízes deu carta branca para que a polícia faça o que quiser.
Você não precisa fazer nada para ser preso, é preso porque não fez.
No estado policial, o policial é a lei.
E revogam-se as disposições em contrário.


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É famosa, na crônica da política brasileira, o episódio em que o então vice-presidente da República, na edição do AI-5, disse ao general-presidente Arthur da Costa e Silva:  “Presidente, o problema de uma lei assim não é o senhor, nem os que com o senhor governam o país. O problema é o guarda da esquina”.
Pois agora, como noticia a Folha, a “teoria do domínio do fato”, usada pelo Supremo na ação que ficou conhecida como “mensalão” chegou ao guarda da esquina, ou pelo menos ao delegado do bairro onde ontem se prendeu Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto.
Diz o jornal que o boletim de ocorrência “registrado no 49º DP (São Mateus), sob acusação de resistência, cita a chamada teoria do domínio do fato. Por ela, a pessoa pode ser responsabilizada não só pelos seus atos, mas também por atos sob sua influência”.
Ou seja: Boulos é pessoalmente responsável por qualquer ato violento que ocorre entre manifestantes porque, diz o BO, “poderia sim Guilherme, se fosse de seu interesse, senão impedido, ao menos minorado a reação de manifestantes contra agentes do Estado”.
Está escrito com todas as letras no Boletim, reproduzido pelo Valor.
O transtorno autoritário dos juízes deu carta branca para que a polícia faça o que quiser.
Você não precisa fazer nada para ser preso, é preso porque não fez.
No estado policial, o policial é a lei.
E revogam-se as disposições em contrário.

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Davos ama Janot. E já amou Odebrecht e André Esteves

Matéria no Valor confirma o que este blog percebeu, ontem. Rodrigo Janot está inflado de vaidade com sua platéia de megaempresários globais que bancam o Fórum Econômico de Davos, onde vai dizer que os...


janotdavos2
Matéria no Valor confirma o que este blog percebeu, ontem.
Rodrigo Janot está inflado de vaidade com sua platéia de megaempresários globais que bancam o Fórum Econômico de Davos, onde vai dizer que os capitalistas não precisam temer a Lava Jato.
É bom o Dr. janot cuidar-se e lembrar do velho “sic transit gloria mundi”, e contenha sua pavonice.
Quem sabe alguém lhe manda o link da matéria de hoje da Folha, mostrando que, não faz muito tempo, Davos estava entusiasmado com Marcelo Odebrecht, premiado como “modelo”.
E com o patrocinador de Nestor Cerveró e Delcídio do Amaral, o banqueiro André Esteves.
Aos amigos da vida inteira, como Eugênio Aragão, o Janot de hoje manda a “p…que os pariu.
O Janot de hoje sequer se peja de ter dito, há um ano e meio, que não queria mais um mandato de Procurador Geral e encerraria a carreira, o que este blog mostrou, em áudio e vídeo.
A maior ilusão da fama é ela torna alguém livre.
Ao contrário, ela é uma corrente que nos ata e nos leva a lugares onde antes jamais admitiríamos ir.

copiado  http://www.tijolaco.com.br/blog/

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