Yes, nós temos bananas no comando do país Serra retoma a entrega de Alcântara aos Estados Unidos, por J. Carlos de Assis

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Yes, nós temos bananas no comando do país

  O jornal O Globo confirma hoje o que a CartaCapital publicou no final de semana, como ainda secreto: o ministro José Serra prepara a entrega, como gesto de boa-vontade para Donald Trump, da base...

Yes, nós temos bananas no comando do país


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O jornal O Globo confirma hoje o que a CartaCapital publicou no final de semana, como ainda secreto: o ministro José Serra prepara a entrega, como gesto de boa-vontade para Donald Trump, da base Aérea de Alcântara aos Estados Unidos, e nas condições que eles sempre exigiram e, até hoje, foram negadas, expostas pelo jornal, sob o mais do que expressívo título de “Brasil assume de vez negociação espacial com americanos“:
(…)o Palácio do Planalto está pronto para negociar o uso da base com os Estados Unidos. A ideia é oferecer aos americanos acesso ao centro de lançamento, cobiçado por sua localização rente à Linha do Equador, que diminui o gasto de propelente em cada empreitada especial, para, em troca, utilizar equipamentos fabricados pelos potenciais parceiros.
O uso dos modernos sistemas espaciais dos Estados Unidos, jamais obtidos pela indústria nacional, porém, não significará transferência tecnológica ao setor privado brasileiro. Pelo contrário: para que a negociação avance, o Brasil terá que aprovar uma lei que indique de forma técnica e pormenorizada a proteção que será dada a todo componente tecnológico manipulado em solo brasileiro. O mesmo texto precisa ser avalizado pelo Congresso americano. Se parte das exigências dos EUA forem alteradas pelos parlamentares do Brasil, e as mesmas forem consideradas insatisfatórias pelos congressistas americanos, não tem negócio.”
Vai se completando o plano de emasculação da defesa nacional brasileira, iniciado com a ajuda da Lava Jato na Eletronuclear, estendeu-se para a semiparalisia do projeto de submarinos militares, para a alienação do programa de desenvolvimento de mísseis de defesa aérea e chega, agora, ao sempre sabotado programa de desenvolvimento de foguetes (se quiser, leia aí mísseis de médio-grande porte).
E, agora, na forma de um enclave territorial e tecnológico em pleno território nacional.
O projeto dos destruidores do Brasil para as Forças Armadas não vai além de serem postos a perseguir traficantes de drogas nas fronteiras e de servirem de guardas de presídio, como disse ontem J. Carlos de Assis, no GGN.

Serra retoma a entrega de Alcântara aos Estados Unidos, por J. Carlos de Assis

Por J. Carlos de Assis
Foto-montagem: CartaCapital
Acordei nesta manhã com a notícia de que o Governo brasileiro está negociando secretamente um acordo com os Estados Unidos para utilização da Base de Alcântara. Para quem não sabe, Alcântara é a localização mais estratégica do mundo, do ponto de vista miliar e político, para lançamento de foguetes. Um acordo secreto, conforme noticiado, daria aos americanos enormes vantagens. Em primeiro lugar, atenderia a seu desejo explícito de não deixar o Brasil desenvolver uma tecnologia própria de foguetes. Em segundo lugar, impediria um eventual acordo brasileiro com outra potência na área, por exemplo, a Rússia.
O Governo brasileiro tentou desenvolver tecnologia de foguetes num acordo com a Ucrânia que, tendo sido uma das repúblicas soviéticas, estava em condições de oferecer uma parceria vantajosa ao Brasil. Como se sabe, só a Rússia, como herdeira dos soviéticos, tem tecnologia aeroespacial comparável à dos EUA, o que de alguma forma compartilhava com a Ucrânia. Entretanto, a Ucrânia sofreu um golpe de Estado comandado pelos americanos, que exigiram o fim do acordo com o Brasil, conforme informações do WikiLeaks. Além disso, em 2003, Alcântara sofreu um acidente devastador destruindo instalações e dezenas de vidas.
O “acidente” de Alcântara nunca foi claramente explicado. Só interessava aos EUA. Considerando que os americanos tem tecnologia suficiente para invadir o Palácio Planalto e o prédio da Petrobrás para coletar informações, não pode ser atribuído exclusivamente aos teóricos da conspiração a ideia de que houve, sim, um atentado para evitar o desenvolvimento tecnológico brasileiro na área de foguetes. Os que sofrem do “complexo de vira-latas” podem subestimar essa considerações dizendo que um país como os EUA, forte e rico, jamais se preocuparia em bloquear o desenvolvimento de uma nação tão insignificante como o Brasil.
Entretanto, como explicar os telegramas do embaixador americano na Ucrânia manifestando sua oposição ao acordo com o Brasil? Mais do que isso: por que a Ucrânia se desinteressou do acordo tão logo assumiu um novo governo apoiado num golpe nazista direcionado contra a Rússia, que os neoconservadores americanos consideram inimiga? Tudo isso é muito suspeito. E mais suspeito ainda é a pouca informação que a sociedade brasileira teve a respeito. Aparentemente as autoridades americanas “ajudaram” nas investigações para esclarecer o acidente ficando na confortável situação de acobertar o que lhes interessava.
Agora, colhendo os frutos do “acidente”, os americanos obtiveram do ministro das Relações Exteriores, José Serra, a sugestão de retomar o acordo de forma próxima do que foi rejeitado pelo Governo Lula antes do acordo com a Ucrânia. A sujeição é total. Perderemos a soberania sobre a base. Nada de parceria tecnológica. O comando pleno das instalações passa a ser dos Estados Unidos – naturalmente, de suas Forças Armadas. Todos os resultados financeiros serão de propriedade americana. De um lado estará o patriotismo de Trump, do outro nossa subjugação total a uma potência estrangeira. Aos oficiais da Força Aérea Brasileira restará cuidar do serviço de limpeza, juntando-se aos oficiais do Exército e da Marinha que estão cuidando dos presídios.
copiado  http://jornalggn.com.br/

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