Maduro pede preparação para eleições de 2018
AFP/Arquivos / Juan Barreto
(1º fev) Maduro assiste a um desfile militar em Caracas
Maduro liderou, em um quartel de Maracay, a 80km de Caracas, um desfile militar que lembrou o levante de 4 de fevereiro de 1992, iniciado naquela cidade.
Em seu discurso, o herdeiro político de Chávez acusou a oposição de preparar "novas armadilhas" para desestabilizar seu governo.
O oficialismo realizou festejos nas principais cidades do país, que foram exibidos pela TV pública e condenados por líderes opositores.
"Celebram um crime contra a Venezuela", criticou no Twitter o deputado Henry Ramos Allup, ex-presidente do Parlamento, de maioria opositora.
A oposição exige a antecipação das eleições presidenciais - previstas para dezembro de 2018 - como via para resolver a grave crise política e econômica, mas Maduro descarta esta possibilidade.
Na madrugada de 4 de fevereiro de 1992, tanques de guerra entraram no palácio presidencial de Miraflores. Após horas de incerteza, em um breve pronunciamento na TV, Chávez reconheceu o fracasso da tentativa de golpe contra o governo de Carlos Andrés Pérez (1989-1993).
No entanto, o então tenente-coronel pronunciou um "por agora" que se tornou uma meta para vencer as eleições presidenciais de 1998, após receber um indulto em 1994.
Chávez morreu de câncer em 2013.
Vestido de vermelho e exibindo um bracelete com as cores da bandeira venezuelana, como outras autoridades, Maduro afirmou que o movimento "dividiu em duas a história da Venezuela".
O ato de ontem aconteceu no momento em que o governo Maduro é rejeitado por oito em cada 10 venezuelanos, segundo pesquisas. Isto em meio a uma inflação projetada em 1.660% pelo FMI para 2017, e à escassez de alimentos e remédios.
Os atos do oficialismo começaram à meia-noite de sexta-feira, com fogos de artifício disparados do Quartel de la Montaña, em Caracas, onde fica o túmulo de Chávez.
Mas também houve mobilização de opositores. Um grupo liderado pela ex-deputada María Corina Machado protestou em frente a uma base aérea militar na capital.
"É um dia de luto para todos os venezuelanos", lamentou.
OTAN lança treinamento contra explosivos para forças iraquianas
OTAN lança treinamento contra explosivos para forças iraquianas
AFP/Arquivos / Haidar Mohamed Ali
Combatentes das unidades de mobilização popular em um treinamento em Baçorá em 31 de janeiro de 2017
A OTAN anunciou no domingo que lançou um programa em
território iraquiano para treinar as forças de segurança do país para
enfrentar os "artefatos explosivos improvisados" usados pelo grupo
extremista Estado Islâmico (EI)."Cerca de 30 soldados participam no primeiro curso de cinco semanas", disse a OTAN em um comunicado, acrescentando que os países aliados da organização estão fornecendo material de proteção aos soldados iraquianos como parte do treinamento.
Este novo programa se desenvolve "paralelamente aos cursos dirigidos pela OTAN no Iraque sobre cooperação civil-militar", afirma a organização.
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