Festa com recado político Parada LGBT ocupa a avenida Paulista, em SP; viúva lembra Marielle "A gente tem que fazer festa, mas também revolução", diz viúva de Marielle na Parada LGBT

Ampliar

Veja imagens da 22ª Parada LGBT em São Paulo12 fotos

1 / 12
3.jun.2018 - Vista aérea do desfile da 22ª Parada LGBT realizada na Avenida Paulista, no centro de São Paulo, neste domingo (3). O tema do evento esse ano está focado nas eleições de 2018Imagem: Werther Santana/Estadão Conteúdo
Ananda Migliano/O Fotográfico/Estadão Conteúdo

"A gente tem que fazer festa, mas também revolução", diz viúva de Marielle na Parada LGBT

Téo Takar
Do UOL, em São Paulo
A 22ª Parada LGBT de São Paulo tomou a avenida Paulista neste domingo (3) com festa e recado político. Sob o tema "Poder LGBT, Nosso Voto, Nossa Voz", a organização abriu o evento com Mônica Benício, viúva da vereadora Marielle Franco (PSOL), que lembrou o papel político da manifestação. 
"Nossas vidas importam, nossas famílias existem. A gente tem que vir aqui para fazer festa, mas também para fazer revolução. Não podemos admitir que mais nenhuma Marielle seja assassinada. Vamos seguir na luta. Marielle, presente!", disse Mônica.
Marielle Franco foi morta em março com seu motorista no centro do Rio de Janeiro. O crime continua em investigação. Mônica destacou que o Brasil é o país onde acontecem mais assassinatos da população LGBT. 
Na abertura, a organização da festa não poupou críticas ao governo federal. "Primeiramente, fora Temer!", declarou a animadora Tchaka que, em seguida, puxou o grito "Marielle, presente".

Prefeito é vaiado na abertura

Ao ser anunciado, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) foi vaiado. O prefeito fez um discurso de menos de um minuto em cima do trio. "Não vamos tolerar o preconceito contra o público LGBT. A cidade de SP quer ser um exemplo de diversidade."
O tucano foi o único político presente vaiado. Estavam também em cima do trio a pré-candidata à presidência Manuela D'Ávila (PCdoB), os deputados Orlando Silva (PC do B), Ivan Valente (PSOL) e Paulo Teixeira (PT), e o vereador Gilberto Natalini (PV), além da cantora e política Leci Brandão.
Ananda Migliano/O Fotográfico/Estadão Conteúdo
3.jun.2018 - A pré-candidata do PC do B à presidência Manuela D'Ávila comparece ao desfile da 22ª edição da Parada do Orgulho LGBT
Com o microfone nas mãos, a única pré-candidata à presidência a discursar no evento aproveitou para fazer críticas ao governo. "A gente tem vergonha do golpe. A gente tem vergonha da desigualdade. A gente tem vergonha do Brasil campeão de assassinatos da população LGBT", disse Manuela D'Ávila.
Ananda Migliano/O Fotográfico/Estadão Conteúdo

18 trios até o centro

A parada deste ano terá 18 trios, que partem da avenida Paulista em direção ao centro da capital. O trajeto da parada começa em frente ao vão do Masp, passa pela rua da Consolação (sentido centro), e desliga o som dos trios elétricos na Rua Caio Prado.

Depois disso, os participantes seguem pela Rua Coronel Xavier de Toledo, em direção ao Vale do Anhangabaú. A liberação das vias ocorrerá após a passagem do último trio elétrico.
copiado https://www.uol.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

Ao Planalto, deputados criticam proposta de Guedes e veem drible no teto com mudança no Fundeb Governo quer que parte do aumento na participação da União no Fundeb seja destinada à transferência direta de renda para famílias pobres

Para ajudar a educação, Políticos e quem recebe salários altos irão doar 30% do soldo que recebem mensalmente, até o Governo Federal ter f...