Senadores questionam Dilma Ida de Dilma derruba fala de golpe, diz senadora Evaristo Sá - Ana Amélia (PP) diz que verdadeiro golpe foi contra brasileiros

Senadores questionam Dilma Ida de Dilma derruba fala de golpe, diz senadora Evaristo Sá - 29.ago.2016 / AFP Ana Amélia (PP) diz que verdadeiro golpe foi contra brasileiros

Jota, via Twitter

Dilma: subvenções do Plano Safra são baseadas em lei de 1992

Dilma diz que subvenções do Plano Safra são baseadas por lei de 1992, que autorizava política agrícola para agricultura familiar e comercial.

Plenário tem gritos de "fora, Temer" ao fim do discurso de Dilma

O discurso de defesa da presidente afastada, Dilma Rousseff, terminou sob aplausos, gritos de "fora, Temer" e de "Dilma guerreira do povo brasileiro". Por conta das manifestações, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, teve que suspender a sessão.

Análise: Discurso de Dilma é reconhecimento da derrota

Para o colunista do UOL Fernando Rodrigues, o discurso de defesa da presidente afastada, Dilma Rousseff, no Senado foi duro e histórico, mas também foi o "reconhecimento de uma derrota iminente" no dia da votação final do impeachment.

Não houve desrespeito à legislação ou aos legisladores, defende-se Dilma

Em resposta a senador Antonio Anastasia, Dilma nega que tenha desrespeitado a legislação e o Congresso e afirma que os créditos foram abertos por decreto com autorização da Lei Orçamentária Anual de 2015. De acordo com a petista, caso houvesse mais contingenciamento além do que já realizado, o ano fiscal teria se encerrado em julho de 2015. 

Anastasia questiona Dilma sobre "a simples abertura" dos créditos suplementares

O relator do impeachment no Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG), questiona Dilma Rousseff pela abertura de decretos de créditos suplementares  mesmo sabendo que a meta fiscal não seria cumprida. "Sobre os decretos, o que se discute não é sua execução ou realização ou não de seus gastos, mas sim sua simples abertura", disse.

"Isso aqui é um simulacro de júri", critica Requião

Aliado de Dilma, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) fez críticas duras ao processo de impeachment, o qual classificou como uma "ilegalidade absoluta". "Isso aqui é um simulacro de júri onde os interesses fisiológicos vão ser discutidos". Para o senador, “não é a presidente que está sendo julgada no Senado, é a democracia, é um projeto soberano de construção do Brasil".

Senador pelo PMDB, Requião defende mandato de Dilma: "Constituição está sendo rasgada"

O veterano Roberto Requião, do PMDB-PR, partido do presidente em exercício, Michel Temer, defende o mandado de Dilma e condena o processo de impeachment. "O que estamos julgando hoje é a democracia", disse. "A Constituição Federal está sendo rasgada e estamos diante de um golpe de Estado", completou o parlamentar, argumentando que a presidente afastada não teria cometido crime de responsabilidade.

Dilma responde Ferraço: Quando não se tem razão, o que o outro faz é mentira

Em resposta ao senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), Dilma Rousseff reafirma que não há provas de que houve crime de responsabilidade fiscal. "Não basta dizer que houve um cheque em branco além da lei". "Quando a gente não tem razão, a gente diz que o que o outro está fazendo é mentira", completou a presidente afastada. A petista declara ainda que a edição de decretos em sua gestão respeitou integralmente a lei. Ela lembrou já ter sido acusada por seis decretos, número que posteriormente caiu para três. "Quando o tempo passar, eles chegarão a zero."

Ferraço critica política fiscal de Dilma e diz que "voto não é cheque em branco"

Ricardo Ferraço (PSDB-ES) afirma que a política econômica de Dilma levou o país à crise e diz reconhecer o resultado das urnas em 2014. No entanto, o senador declara que "o voto não é salvo-conduto" e "cheque em branco" para que um gestor público faça gastos desenfreados. Por fim, o tucano pergunta a Dilma se ela considera que o ministro do Suprem Tribunal Federal e presidente da sessão, Ricardo Lewandowski, é "parte do golpe".

Dilma diz que não cometeu crime, culpa elite e se compara a Getúlio

A presidente afastada, Dilma Rousseff, se comparou a ex-presidentes que deixaram o cargo para se defender do julgamento do processo de impeachment. Ela citou três ex-presidentes: Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e João Goulart. No discurso, Dilma também disse que não cometeu crime, chamou o impeachment de "golpe" e "pena de morte política".

Dilma defende tese de golpe e diz que rito do impeachment não o torna legal

A presidente afastada, Dilma Rousseff, em resposta a Ana Amélia, declara que "aqueles que não querem que o nome seja 'golpe', querem acobertar troca de governo que chegou pelas urnas por outro que não foi eleito". Segundo a petista, "não basta o rito correto, é preciso ter um conteúdo justo". "Eu não tenho um apreço egoísta pelo meu mandato. Eu defendo o meu mandato porque ele é intrínseco à democracia", afirma. Ela diz ainda que sua responsabilidade pela "política econômica é no sentido macroeconômico", porque ela foi eleita por 54,5 milhões de votos. O próximo senador a ter a palavra é Ricardo Ferraço (PSDB-ES).

Ana Amélia (PP-RS) diz que presença de Dilma no plenário "derruba narrativa do golpe"

A senadora Ana Amélia (PP-RS) afirma que a presença de Dilma no plenário do Senado "derruba a narrativa do golpe", defendida pela presidente afastada e seus aliados. "O verdadeiro golpe foi contra os brasileiros desempregados e contra os jovens que ficaram sem o Prouni e o Fies", diz a parlamentar. Por fim, Ana Amélia questiona Dilma sobre o motivo pelo qual ela autorizou as transações com bancos públicos, um dos fundamentos do processo de impeachment.

Para Dilma, impeachment abre "precedente grave" e traz "instabilidade política"

Em resposta a Kátia Abreu, Dilma afirma que o processo de impeachment abre um "precedente grave", não só para "outros presidentes da república", mas também para "governadores e prefeitos". Segundo ela, isso ocorre porque o pedido de deposição constitucional foi feito sem base legal. "Se isso não é instabilidade política, acredito que poucas coisas são. É a intrínseca instabilidade política dentro do presidencialismo."

Kátia Abreu pede para que Dilma fale sobre "ataque político"

Kátia Abreu (PMDB-TO) diz que não fará perguntas a Dilma, mas pede que a presidente afastada fale sobre o "ataque político" que tem a presidente afastada como "alvo". A parlamentar afirma ainda se sentir orgulhosa de ter sido ministra da Agricultura durante a gestão da petista. 

Começa o interrogatório de Dilma no Senado

Lewandowski declara aberta a fase de interrogatório de Dilma Rousseff. Quem tem a palavra é a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO).
Jota, via Twitter

Senador tucano faz questão de ordem

O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) faz questão de ordem: senadores podem ter direito de resposta se forem citados/agredidos por Dilma ou quiserem esclarecimento? O ministro do Supremo afirma que os parlamentares não são acusadores, e sim juízes. Caso algum senador seja injuriado, Lewandowski diz que vai garantir direito de resposta.

Sessão é retomada no Senado

O presidente da sessão, Ricardo Lewandowski, retoma os trabalhos e pede a colaboração do público presente. "Isso é um julgamento, não um ato político."

Dilma encerra discurso com pedido a senadores indecisos

No fechamento do discurso, a presidente afastada, Dilma Rousseff, faz um pedido aos senadores indecisos. "Peço: votem contra o impeachment; votem pela democracia", afirma. Posteriormente, devolvida a palavra ao presidente da sessão, ministro Ricardo Lewandowski, o público presente reage com aplausos e gritos. Lewandowski interrompe o julgamento para se faça silêncio novamente.

Dilma se emociona ao relembrar batalha contra o câncer

Durante discurso, a presidente afastada, Dilma Roussef, se emociona ao lembrar da batalha contra o câncer. "Uma doença grave que poderia ter abreviado a minha existência". "Mas hoje só temo a morte da democracia."

"Traição, agressões verbais e a violência do preconceito me assombraram", diz Dilma

A presidente da afastada, Dilma Rousseff, diz que muitos a questionaram sobre as razões pelas quais ela não decidiu renunciar ao cargo. A petista diz que "jamais o faria" e que nunca cogitou "desistir de lutar". Ela ressalta, porém, que passou por momentos difíceis. "Traição, agressões verbais e a violência do preconceito me assombraram."

Presidente afastada diz que edição de decretos não é crime de responsabilidade

A presidente afastada, Dilma Rousseff, se defende da acusação de que a edição de decretos configuraria crime de responsabilidade. "Ao editar decretos de crédito suplementar, agi em conformidade com a legislação vigente. O Congresso não foi desrespeitado", afirmou a petista. "Querem me condenar por ter assinado decretos q atendiam demandas de diversos órgãos, inclusive do próprio Poder Judiciário?", questionou.

Lula acompanha discurso de Dilma

Da galeria do Senado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanha o discurso da presidente afastada, Dilma Rousseff, no plenário da Casa.

Dilma diz que informante convidado pela acusação foi considerado suspeito

Dima também citou o fato de o procurador do Ministério Público junto ao TCU (Tribunal de Contas da União), Júlio Marcelo de Oliveira, ter sido considerado suspeito pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, e ter sido ouvido como informante e não como testemunha. Dilma mencionou o auditor do TCU Antônio Carlos Costa D´Ávila Carvalho Júnior, chefe da equipe que elaborou o parecer do órgão sobre as chamadas pedaladas fiscais. Durante seu depoimento no julgamento do impeachment, Antônio Carlos admitiu que ajudou Júlio Marcelo na elaboração da representação que pediu a reprovação das contas de Dilma referentes a 2015. Leia Mais

Dilma diz que impeachment resultará na "eleição indireta de um governo usurpador"

A presidente afastada, Dilma Rousseff, voltou a criticar as eleitas, disse que não cometeu crime de responsabilidade, e que, caso seja aprovado, o impeachment será um "golpe" e chamou o governo de Michel Temer de "usurpador". "São pretextos para viabilizar um golpe na Constituição, um golpe que, se consumado, resultará na eleição indireta de um governo usurpador", afirmou. "No passado da América Latina e do Brasil, sempre que interesses de setores da elite econômica e política foram feridos pelas urnas, e não existiam razões jurídicas para uma destituição, conspirações eram tramadas, resultando em golpes de Estado", disse a petista. Leia Mais

Dilma se compara a Getúlio, Juscelino e João Goulart

A presidente afastada, Dilma Rousseff, se comparou a ex-presidentes que deixaram o cargo ao discursar no Senado nesta segunda-feira (29) para se defender do julgamento do processo de impeachment. Ela citou três ex-presidentes: Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e João Goulart. "O presidente Juscelino Kubitschek, que construiu essa cidade, foi vítima de constantes e fracassadas tentativas de golpe", afirmou. "O presidente João Goulart (...) superou o golpe do parlamentarismo, mas foi deposto e instaurou-se a ditadura militar em 1964. O presidente Getúlio Vargas, que nos legou a CLT e a defesa do patrimônio nacional, sofreu uma implacável perseguição, a hedionda trama orquestrada pela chamada República do Galeão, que o levou ao suicídio", declarou. Leia Mais

Processo de impeachment foi aberto por "chantagem explícita" de Cunha, diz Dilma

Dilma declara que processo de impeachment foi aberto por uma "chantagem explícita" do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Segundo ela, integrantes da "aliança golpista" exigiam que ela intercedesse para que deputados petistas votassem contra o processo de cassação de Cunha. "Contrariei interesses. Por isso, paguei e pago um elevado preço pessoal pela postura que tive."

Dilma cita eleição de 2014 e diz que oposição "queria o poder a qualquer preço"

A presidente afastada, Dilma Rousseff, lembra da apertada vitória na eleição de 2014 e afirma que a oposição não aceitou o resultado das urnas. "A verdade é que o resultado eleitoral de 2014 foi um rude golpe em setores da elite conservadora brasileira. Como é próprio das elites autoritárias, não viam na vontade do povo o elemento legitimador. Queriam o poder a qualquer preço." 

Dilma diz sentir "gosto áspero e amargo da injustiça e do arbítrio"

A presidente afastada, Dilma Rousseff, diz que acusações contra ela no processo de impeachment fazem com que ela sinta "o gosto áspero e amargo da injustiça e do arbítrio". "E por isso, como no passado, resisto. (...) No passado, com armas, e hoje, com retórica jurídica, pretendem novamente atentar contra a democracia e o Estado do Direito."

Dilma critica senadores que mudaram de posição

Em crítica velada aos senadores que mudaram de posição, a presidente afastada, Dilma Rousseff, afirma: "Se alguns rasgam seu passado e negociam as benesses do presente, que respondam perante sua consciência e perante a história". "A mim cabe lamentar pelo que foram e pelo que se tornaram. E resistir. Resistir sempre."

"Não esperem de mim o silêncio obsequioso dos covardes", diz Dilma

Dilma lembra o período de militância contra a ditadura militar e diz que continuará lutando em defesa do seu mandato. "Como no passado, resisto. Não esperem de mim o obsequioso silêncio dos covardes. No passado, com armas, e hoje, com retórica jurídica, pretendem novamente atentar contra a democracia e o Estado do Direito."

Dilma tem a palavra

Após explicar as regras e protocolos da sessão, o ministro Ricardo Lewandowski passa a palavra para a presidente afastada, Dilma Rousseff, que inicia o seu discurso.

Lewandowski diz que será rigoroso e que não vai tolerar manifestações

Lewandowski alerta aos senadores e demais presentes no plenário e nas galerias do Senado que será extremamente rigoroso quanto a eventuais manifestações durante os trabalhos. O ministro do STF afirma que não vai tolerar quaisquer atos, como exibição de faixas e cartazes.

Veja como foi a chegada de Dilma ao Senado

A presidente afastada, Dilma Rousseff, chegou ao Senado por volta das 9h15 desta segunda-feira (29) para fazer a sua defesa no julgamento do impeachment. Ela foi recebida por congressistas contrários ao seu afastamento e estava acompanhada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Dilma poderá discursar por 30 minutos

Lewandowski anuncia ao plenário que a presidente afastada, Dilma Rousseff, poderá discursar por até 30 minutos. O tempo ainda pode ser prorrogado pelo ministro do STF e presidente da sessão do julgamento de impeachment, Ricardo Lewandowski.

Dilma cumprimenta Lewandowski

Dilma Rousseff entra no plenário acompanhada do presidente do Senado, Renan Calheiros, e de seu advogado, José Eduardo Cardozo. Ela é cumprimentada pelo ministro do STF e presidente da sessão, Ricardo Lewandowski.
Leandro Prazeres, em Brasília

Deputados também lotam plenário do Senado

Além dos senadores, diversos deputados federais também ocupam o plenário do Senado onde, em alguns minutos, a presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), vai depor na fase final do processo de impeachment que tramita contra ela. Entre os deputados presentes estão Marcus Pestana (PSDB-MG), Antônio Imbassahy (PSDB-BA), Silvio Costa (PT do B-PE) e Pauderney Avelino (DEM-AM).

Lewandowski anuncia começo da sessão e entrada de Dilma

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do julgamento do impeachment, Ricardo Lewandowski, anuncia o recomeço dos trabalhos e a entrada da presidente afastada, Dilma Rousseff, no plenário do Senado.
Jota, via Twitter

Dilma é recepcionada em gabinete cedido por Renan

A presidente afastada, Dilma Rousseff, é recepcionada no Senado pelo presidente da Casa, Renan Calheiros. Ela está em um gabinete cedido por ele. Em instantes, a ré no processo de impeachment deve seguir para o plenário, onde terá oportunidade de discursar e responder às perguntas dos parlamentares.

Ao lado de Lula, Dilma ganha flores na chegada ao Senado

Acompanhada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente afastada, Dilma Rousseff, ganha flores em sua chegada ao Senado.

Manifestantes contrários ao impeachment começam a chegar

Manifestantes contrários ao processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, começam a chegar à Esplanada dos Ministérios. As autoridades do Distrito Federal instalaram um muro para separar mobilizações de grupos rivais. São esperadas cerca de 80 mil pessoas nos atos desta segunda-feira (29).

Dilma posa ao lado de Chico Buarque

A presidente afastada, Dilma Rousseff, posa ao lado do cantor Chico Buarque, que estará no plenário do Senado nesta segunda-feira (29) como convidado da petista.

Dilma entra pela chapelaria do Senado

A presidente afastada, Dilma Rousseff, chegou há pouco ao Senado. Ela entrou pela chapelaria da Casa. Após ser recepcionada pelo presidente da Casa, a petista deve seguir para o plenário.

Senador prevê troca de farpas se for chamado de "golpista": "O tom da conversa, quem vai dar é ela"

O senador Magno Malta (PP-ES) afirmou "estar preparado para tudo" e esperar momentos de debate acalorado caso seja chamado de "golpista" pela presidente afastada, Dilma Rousseff, durante sua fala no plenário do Senado. "A sessão não vai ocorrer como imaginávamos. Toda ação corresponde a uma reação. Se chamar de 'golpista', eu vou chamar de 'mentirosos', de 'estelionato eleitoral'. (...) O tom da conversa, quem vai dar é ela", declarou o parlamentar em entrevista à "TV Senado".

"Não vai ter combate", diz Janaina Paschoal sobre encontro com Dilma

A advogada Janaina Paschoal, representante da acusação e uma das autoras do pedido de impeachment contra a presidente afastada, Dilma Rousseff, afirmou que não pretende partir para o ataque contra a petista na sessão de hoje, quando Dilma estará no Senado para responder a perguntas e discursar no plenário.

Pelo menos 47 senadores já se inscreveram para fazer perguntas

O plenário do Senado tem grande movimentação cerca de dez minutos antes do início do julgamento do processo de impeachment contra a presidente afastada, Dilma Rousseff. Jornalistas brasileiros e estrangeiros já estão no local, e senadores e convidados começam a ocupar suas posições. Pelo menos 47 parlamentares já se inscreveram para fazer perguntas durante sessão. Dilma responderá a todos os questionamentos antes de discursar.

Na reta final do impeachment, Temer recebe visita de senador que se declarou indeciso

O presidente em exercício, Michel Temer, recebeu a visita de pelo menos um senador que ainda não declarou seu voto na reta final do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff. O encontro com Roberto Rocha (PSB-MA) ocorreu na noite de ontem (28), no Palácio do Jaburu. Rocha disse ao jornal "O Estado de S. Paulo" que a sua posição será definida em bloco pelos três senadores do Maranhão, que assistirão juntos à apresentação de Dilma no Senado e, depois, decidirão, em conjunto, que posição irão adotar. Leia Mais

Dilma diz que está "segura" e que discurso será "pelo tempo necessário"

A presidente afastada, Dilma Rousseff, afirmou a senadores que está "segura" e ficará no plenário "até o horário necessário". Dilma conversou por viva-voz com senadores de sua base aliada que estavam reunidos no apartamento de Lídice da Mata (PSB-BA) e foi questionada sobre sua "disposição" em ficar muitas horas respondendo a perguntas dos parlamentares, visto que há 47 inscritos até agora. Segundo presentes, Dilma respondeu que estava sendo "pega de surpresa" com a dúvida mas que achava melhor "esgotarmos até o horário necessário". "Ela está disposta a amanhecer respondendo", afirmou Randolfe Rodrigues (Rede-AP) ao sair do encontro marcado para definir as estratégias que os senadores adotarão na sessão desta segunda (29), com a presença da petista. Leia Mais
Fernando Rodrigues, colunista do UOL

Aliados de Dilma tentam usar "fisiologismo esclarecido" até último minuto

As conversas vão continuar intensas hoje (29) e até possivelmente a madrugada de quarta-feira (31), quando será proferido o veredicto final do julgamento de Dilma Rousseff. Aliados da petista mantêm contatos com senadores considerados não ideológicos e que poderiam, em tese, oferecer uma "virada" espetacular a favor da presidente afastada. Essa possibilidade é remotíssima. Leia Mais

Artistas e intelectuais brasileiros lançam carta contra o impeachment

Artistas e intelectuais brasileiros lançaram neste fim de semana uma carta contra o impeachment de Dilma Rousseff (PT). Pontuada por citação do ator Wagner Moura, a manifestação descreve "um dos momentos mais dramáticos" da história do Brasil e cita carta de artistas e intelectuais estrangeiros também contra o afastamento da petista, publicada na semana passada. Em português e em inglês, o texto é subscrito por nomes como os cantores Caetano Veloso e Chico Buarque, as atrizes Camila Pitanga, Dira Paes e Marieta Severo, a poeta Alice Rui e os professores Jurandir Freire Costa e Marco Luchesi. Leia Mais
Ricardo Marchesan, em Brasília

Lula e Chico Buarque estão entre os convidados de Dilma

Um dos espaços reservados para convidados também está vazio. Hoje (29), a presidente afastada, Dilma Rousseff, será ouvida no julgamento do processo de impeachment. Ela tem direito a levar 30 convidados para assisti-la. Entre eles, são esperados ex-membros de seu governo, o ex-presidente Lula e o cantor Chico Buarque. A acusação também tem direito ao mesmo número de convidados. A galeria, onde ficam as cadeiras, também será ocupada por fotógrafos, cinegrafistas e jornalistas.
Ricardo Marchesan, em Brasília

Plenário ainda vazio pouco antes do começo da sessão

O plenário do Senado está praticamente vazio pouco antes do horário marcado para o início da sessão de inquérito da presidente afastada, Dilma Rousseff, nesta segunda-feira (29). Funcionários fazem testes de som com os microfones, e o único senador presente é Waldemir Moka (PMDB-MS).

Dilma responderá a questionamentos de Lewandowski e dos senadores

No plenário, Dilma ficará frente a frente com adversários políticos, como o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que foi derrotado por ela nas eleições de 2014. Além de discursar, ela terá que responder aos questionamentos dos senadores, dos advogados de defesa e acusação, e do presidente do julgamento, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski.

Dilma vai para último embate no Senado diante de algozes e de seu criador

Do lado de fora, um "muro" para dividir opositores e apoiadores do impeachment. Nas galerias do plenário do Senado, a mesma divisão. De um lado, lugares reservados para convidados da defesa. Do outro, convidados da acusação serão acomodados. Entre eles, jornalistas do Brasil e do exterior credenciados para registrar cada momento e também os bastidores de um dos momentos mais aguardados do processo de impeachment contra a presidente afastada, Dilma Rousseff (PT). O discurso de defesa diante de senadores na manhã de hoje (29) será o primeiro de Dilma no Congresso desde que o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deu início ao processo, em dezembro do ano passado. Leia Mais
copiado  http://www1.folha.uol.com.br/poder/2

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