Renan já cedeu a Temer e Gilmar e antecipa julgamento. Falta Lewandowski
Anuncia a Reuters que “o presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL), afirmou nesta terça-feira que vai trabalhar para que o
processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff no Senado
seja concluído até o fim...
Anuncia a Reuters que “o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta terça-feira que vai trabalhar para que o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff no Senado seja concluído até o fim do mês. A previsão é que o início do julgamento seja entre 25 e 26 de agosto. Renan disse ainda que a “sociedade não aguenta mais que a questão do impeachment seja delongada”.
Mas, há três dias, O Globo noticiava:
A bronca de Michel Temer, devidamente partilhada com Gilmar Mendes.
Não faz nenhuma diferença política, mas faz muita diferença institucional.
O principal interessado e beneficiário do julgamento é quem dá ordens sobre quando ele irá ocorrer.
O que, claro, deixa claro que ele pode palpitar sobre como vai ocorrer.
Percebe-se a “imparcialidade” do Tribunal.
Já nem mesmo procuram disfarçar. Só falta sair a nomeação daquele ministro alagoano que é réu no Supremo.
Será que o ministro Ricardo Levandowski, que é, por lei, quem vai presidir a sessão, vai aceitar que ela seja antecipada “no grito”e transcorra num final de semana?
Ou é Gilmar Mendes quem resolve?
Anuncia a Reuters que “o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta terça-feira que vai trabalhar para que o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff no Senado seja concluído até o fim do mês. A previsão é que o início do julgamento seja entre 25 e 26 de agosto. Renan disse ainda que a “sociedade não aguenta mais que a questão do impeachment seja delongada”.
Mas, há três dias, O Globo noticiava:
O presidente do Supremo Tribunal
Federal (STF), Ricardo Lewandowski, já acertou com o presidente do
Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que terá início dia 29 de agosto e
término em 2 de setembro a data do julgamento final da presidente
afastada Dilma Rousseff. Com o término previsto para 2 de setembro, se
Dilma for definitivamente afastada, Temer pode viajar tranquilo para a
reunião do G-20, na China, a partir de 6 de setembro.
O que mudou, de lá para cá?A bronca de Michel Temer, devidamente partilhada com Gilmar Mendes.
Não faz nenhuma diferença política, mas faz muita diferença institucional.
O principal interessado e beneficiário do julgamento é quem dá ordens sobre quando ele irá ocorrer.
O que, claro, deixa claro que ele pode palpitar sobre como vai ocorrer.
Percebe-se a “imparcialidade” do Tribunal.
Já nem mesmo procuram disfarçar. Só falta sair a nomeação daquele ministro alagoano que é réu no Supremo.
Será que o ministro Ricardo Levandowski, que é, por lei, quem vai presidir a sessão, vai aceitar que ela seja antecipada “no grito”e transcorra num final de semana?
Ou é Gilmar Mendes quem resolve?
Temer e Gilmar atropelam Renan e Levandowski: queremos pressa!
Com a cara de pau que os usurpadores têm, Michel Temer e Gilmar
Mendes entregaram-se ontem a um guloso churrasco, na casa do ministro.
No prato, a cabeça da presidenta afastada Dilma Rousseff, acompanhada
de...
Com a cara de pau que os usurpadores têm, Michel Temer e Gilmar Mendes entregaram-se ontem a um guloso churrasco, na casa do ministro.
No prato, a cabeça da presidenta afastada Dilma Rousseff, acompanhada de picadinho da autoridade institucional dos presidentes do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski e do Senado, Renan Calheiros, a quem cabe a função constitucional de conduzir o processo de impeachment.
No regabofe, trataram abertamente das pressões que pretendem fazer para antecipar o calendário definido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, que marcaram para o dia 29 de agosto o início da sessão final de julgamento final da presidenta eleita pelo voto.
Tudo está descrito no Valor, para quem quiser ler. Só não, claro, o que está implícito: Temer e Gilmar querem mostrar “quem é que manda” aos dois presidentes de Poder que querem enquadrar.
Veremos se eles vão se ofender ou já nem isso mais é possível, tamanho o desarranjo da ordem republicana que vivemos.
Com a cara de pau que os usurpadores têm, Michel Temer e Gilmar Mendes entregaram-se ontem a um guloso churrasco, na casa do ministro.
No prato, a cabeça da presidenta afastada Dilma Rousseff, acompanhada de picadinho da autoridade institucional dos presidentes do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski e do Senado, Renan Calheiros, a quem cabe a função constitucional de conduzir o processo de impeachment.
No regabofe, trataram abertamente das pressões que pretendem fazer para antecipar o calendário definido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, que marcaram para o dia 29 de agosto o início da sessão final de julgamento final da presidenta eleita pelo voto.
Tudo está descrito no Valor, para quem quiser ler. Só não, claro, o que está implícito: Temer e Gilmar querem mostrar “quem é que manda” aos dois presidentes de Poder que querem enquadrar.
Veremos se eles vão se ofender ou já nem isso mais é possível, tamanho o desarranjo da ordem republicana que vivemos.
Cunha avisa que vai processar Estadão, que diz que ele prepara “dossiê da delação”
A “treta” começou no final de semana, com uma nota na coluna de
Lauro Jardim. E hoje é com o Estadão, onde os repórteres Daiene Cardoso e
Igor Gadelha dizem qu
A “treta” começou no final de semana, com uma nota na coluna de Lauro Jardim.
E hoje é com o Estadão, onde os repórteres Daiene Cardoso e Igor Gadelha dizem que ele prepara “um levantamento aprofundado sobre como ajudou seus aliados nos últimos anos”, com o objetivo de “consolidar o material para uma eventual delação premiada na Justiça”.
A reação de Cunha, pelo Twitter, é furiosa.
Parece, porém, que o caso é outro.
Não é a moral do baixo clero que preocupa, mas que ele se recuse a cumprir orientações de seu ex-líder nos assuntos de interesse do Governo na Câmara.
Sobraria negociar o adiamento – a esta altura algo difícil – da decapitação de Cunha em troca do bom comportamento nas votações de interesse do Planalto.
Como nesta história todos mentem, falta (será que falta?) combinar com o Ministério Público recusar qualquer barganha a Cunha e considerar que o que ele venha a pretender delatar “não venha ao caso”.
Difícil, porque traído e abandonado, tendo algo de concreto contra o baixo clero que chegou ao papado, Cunha, digamos assim, “apresenta-lo-á”.+
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog
A “treta” começou no final de semana, com uma nota na coluna de Lauro Jardim.
E hoje é com o Estadão, onde os repórteres Daiene Cardoso e Igor Gadelha dizem que ele prepara “um levantamento aprofundado sobre como ajudou seus aliados nos últimos anos”, com o objetivo de “consolidar o material para uma eventual delação premiada na Justiça”.
A reação de Cunha, pelo Twitter, é furiosa.
“Faz uma semana que a repórter do
Estadão ,que assina a matéria de hoje , tenta emplacar a fofoca que
publicou e tenta uma frase minha. Certamente [está] a serviço de plantadores [de notícias] que querem tumultuar com mentiras e fazer disso pauta política. Desmenti
a ela com veemência e afirmei a ela que publicação irresponsável,ainda
mais sem citar a fonte,mereceria de mim processo judicial. É o que terei de fazer. Serei obrigado a processa-la e à publicação.”
O fato de ser evidente que se força a votação, o mais rápido
possível, da cassação de Cunha não anula o fato de que Cunha tem, ou
pode obter, farto material comprometedor sobre dezenas de deputados que
apadrinhou. Ainda, claro, que seja de duvidar que ele não tenha
registros disso para, nas insubmissões, impor o preço que Mefisto impôs a
Fausto.Parece, porém, que o caso é outro.
Não é a moral do baixo clero que preocupa, mas que ele se recuse a cumprir orientações de seu ex-líder nos assuntos de interesse do Governo na Câmara.
Sobraria negociar o adiamento – a esta altura algo difícil – da decapitação de Cunha em troca do bom comportamento nas votações de interesse do Planalto.
Como nesta história todos mentem, falta (será que falta?) combinar com o Ministério Público recusar qualquer barganha a Cunha e considerar que o que ele venha a pretender delatar “não venha ao caso”.
Difícil, porque traído e abandonado, tendo algo de concreto contra o baixo clero que chegou ao papado, Cunha, digamos assim, “apresenta-lo-á”.+
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog
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