Temer confessa omissão sobre morticínio em Natal
Em qualquer país do mundo, a esta hora, ministros estariam caindo.
Porque não é só o fato de não haver um plano para enfrentar a rebelião –
com mais mortos, hoje – no presídio...
Em qualquer país do mundo, a esta hora, ministros estariam caindo.
Porque não é só o fato de não haver um plano para enfrentar a rebelião – com mais mortos, hoje – no presídio de Alcaçuz, em Natal, 19 dias depois do aviso escrito a sangue de Manaus.
É, com a confissão literal do Ministro da Defesa, Raul Jungmann, de que o governo Temer sabia, desde as olimpíadas (ou seja, julho/agosto) que se preparavam conflitos e massacres naquela penitenciária.
Não é crível que, informado pelo governo do Estado ou tendo por seus próprios meios a informação, não houvesse alguma coisa a fazer para prevenir o que está acontecendo.
Enviar, agora, o Exército é medida tardia, que requer mais precauções, pelo risco de envolver nossos militares em confronto com bandidos, sem planejamento, sem treinamento e sem objetivos claramente definidos.
Sete meses dariam para ter montado, com sobras, um plano de atuação seguro e não dá para acreditar que o governo potiguar fosse recusar o envio de tropas da Força Nacional de Segurança e liberar efetivo para uma ação no presídio.
A história de como as coisas chegaram a este ponto está muito mal contada e exala um cheiro muito ruim.
A omissão é clara. Resta saber apenas se ela foi deliberada.
Em qualquer país do mundo, a esta hora, ministros estariam caindo.
Porque não é só o fato de não haver um plano para enfrentar a rebelião – com mais mortos, hoje – no presídio de Alcaçuz, em Natal, 19 dias depois do aviso escrito a sangue de Manaus.
É, com a confissão literal do Ministro da Defesa, Raul Jungmann, de que o governo Temer sabia, desde as olimpíadas (ou seja, julho/agosto) que se preparavam conflitos e massacres naquela penitenciária.
Não é crível que, informado pelo governo do Estado ou tendo por seus próprios meios a informação, não houvesse alguma coisa a fazer para prevenir o que está acontecendo.
Enviar, agora, o Exército é medida tardia, que requer mais precauções, pelo risco de envolver nossos militares em confronto com bandidos, sem planejamento, sem treinamento e sem objetivos claramente definidos.
Sete meses dariam para ter montado, com sobras, um plano de atuação seguro e não dá para acreditar que o governo potiguar fosse recusar o envio de tropas da Força Nacional de Segurança e liberar efetivo para uma ação no presídio.
A história de como as coisas chegaram a este ponto está muito mal contada e exala um cheiro muito ruim.
A omissão é clara. Resta saber apenas se ela foi deliberada.
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