O doutor Henrique Meirelles, segundo a Exame, diz que ““O Brasil não só começou a crescer, como entrou numa rota de crescimento sustentável”.
Não se sabe com base em que Sua Excelência faz essa afirmação, se não há um dado consistente para afirmar isso. Ou melhor, não há nenhum e muito menos uma série que oferecesse densidade para uma afirmação responsável neste sentido.
Ao contrário, todo dia sai mais um número desanimador.
Hoje, foi a vez dos distribuidores de aços planos informarem que as vendas desta matéria-prima para boa parte da indústria de bens de consumo durável caíram 1 por cento em janeiro sobre o mesmo mês do ano passado,
Queda pequena, sim, mas pequena sobre um resultado já muito ruim, lembremos e veja que esperam, para fevereiro, outra retração, mais expressiva: 10%.
Os progressos na questão da inflação se dão sobre uma base sobre a qual há pouco controle: a desvalorização do dólar, sujeita ao insondável futuro da questão dos juros norte-americanos.
Os fatores endógenos de crescimento – renda, consumo, crédito- continuam afundando, sem conserto à vista.
Henrique Meirelles já soltou seu wishful thinking de crescimento tantas vezes que já não dá nem mais manchete.
Dá descrédito.
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