Pense, escute e aprenda. Ponerologia: psicopatas no poder - Resenha #1 Psicopatas se fazem de vítima quando são pegos


Psicopatas se fazem de vítima quando são pegos

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07/08/2018 - 09h01


Os psicopatas nunca assumem responsabilidade quando são pegos. Fugir é o primeiro comportamento de um psicopata acossado, ele deixa para trás colegas, família e devedores. "A próxima reação é mentir aparentando fraqueza e sinceridade", escreve Adrian Furnham em "50 Ideias de Psicologia que Você Precisa Conhecer".
"Os psicopatas são, basicamente, amorais", diz. "São capazes de elaborar desculpas e racionalizações, de modo que muitas vezes apresentam uma fachada convincente de competência e maturidade".
Apesar de os psicopatas assassinos serem os mais famosos dentre aqueles que apresentam transtorno de personalidade antissocial, parte deles vive de golpes, mentiras, trapaças e crimes corporativos. A falta de remorso e de apreço pelos sentimentos alheios, não necessariamente o homicídio, são características da psicopatia.
O psicopata é incapaz de ser leal a qualquer pessoa além de si mesmo. A particularidade é a falta de empatia, palavra usada para descrever uma projeção mental na qual o indivíduo presume o que o outro está sentindo.
Quando são interrogados sobre justiça e moralidade, as respostas são convencionais e consideradas corretas, mas não aplicam esse conhecimento aos seus atos.

No trabalho, eles podem ser considerados produtivos e bem-sucedidos. A explicação para o sucesso estaria na tendência de adotar qualquer estratégia para vencer, como descobrir os benefícios das pessoas, explorá-las e descartá-las sem consideração por qualquer promessa feita."São indiferentes a magoar, ferir, maltratar ou roubar os outros ou racionalizarem esses comportamentos", conta Furnham. "Pode parecer que classificá-los de antissociais não passa de um grande e sério eufemismo".
Em "Ponerologia: Psicopatas no Poder", o psiquiatra polonês Andrew Lobaczewski (1921-2007) apresenta uma pesquisa sobre a atuação dos psicopatas na política. A análise de Lobaczewski nos faz pensar que nenhum serial killer foi capaz de provocar tantos danos à sociedade quanto aqueles que podem governar uma nação.
A ideia de insano e mau surgiu no início do século 20. "Alguns acreditam que o termo 'psicopata' para diagnosticar ou se referir a uma pessoa é vago". No livro, Furnham relata quais são os critérios para o diagnóstico, como irresponsabilidade, impulsividade, superficialidade e vaidade.
"Eles se comportam como se as regras e os regulamentos sociais não se aplicassem a eles", diz. "Não têm respeito a autoridades e instituições, família e tradições".
Os textos de "50 Ideias de Psicologia que Você Precisa Conhecer" apresentam conceitos e autores fundamentais da psicologia. Efeito placebo, inteligência emocional, QI, neuroses, inteligência artificial e dislexia são alguns dos temas abordados por Furnham.
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