França Valls enaltece acordo e diz que Europa não deve humilhar povo grego Grécia Líder do PSOE diz que país também se deve ajudar a si próprio

13:49 - 21 de Fevereiro de 2015
Valls enaltece acordo e diz que Europa não deve humilhar povo grego

França Valls enaltece acordo e diz que Europa não deve humilhar povo grego

O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, considerou hoje que o Eurogrupo conseguiu um bom acordo com a Grécia, porque é necessário "dar tempo para que os gregos respeitem os seus compromissos" e não humilhar o país.
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Valls enaltece acordo e diz que Europa não deve humilhar povo grego
Lusa
Em declarações aos jornalistas no final de uma reunião dos líderes socialistas europeus, em Madrid, o primeiro-ministro francês sublinhou que a Europa não deve "humilhar o povo grego".
"É um bom acordo, porque a Grécia tem de respeitar os seus compromissos, mas ao mesmo tempo temos de lhes dar tempo para que possam respeitar os seus compromissos. Nesse sentido é um bom acordo", sublinhou Manuel Valls.
Na reunião dos líderes socialistas europeus não esteve presente qualquer representante dos socialistas gregos, o PASOK (grande derrotado nas eleições gregas do final de janeiro).
Manuel Valls reafirmou a necessidade de ajudar a Grécia, sem esquecer a responsabilidade dos governos helénicos que contribuíram para a crise atual.
"Temos de ajudar a Grécia, mas sem esquecer a situação do povo grego, que sofreu muito nos últimos anos, com a crise económica mas também devido ao que se passou na Grécia, da responsabilidade dos governos de antes", salientou o líder francês.
"Não temos que humilhar o povo grego. Um povo que também ajudamos - como ajudámos Espanha e Portugal depois das ditaduras - e que pertence à Europa. O lugar da Grécia é na Europa, é na zona euro", disse.
O primeiro-ministro francês também comentou a ascensão do Podemos em Espanha, afirmando que uma Europa sem "alma" abre espaço aos extremismos de esquerda e de direita.
"A resposta da esquerda europeia é criar mais justiça social, apoiar o crescimento e fazer tudo pelo emprego - sobretudo dos jovens - dar outra vez uma esperança e uma alma ao projeto europeu. Se não houver alma do projeto europeu, são os populistas de extrema-direita e extrema esquerda que podem ganhar", alertou Manuel Valls, recordando que em França "não existe um fenómeno" como o Podemos.
A conferência de líderes socialistas europeus reuniu hoje em Madrid cerca de 40 dirigentes, entre os quais o secretário-geral do PS, Antonio Costa.
No encontro estiveram primeiros-ministros europeus como Manuel Valls (França), Victor Ponta (Roménia) e Stefan Lofven (Suécia), bem como o vice-chanceler da Alemanha com a pasta da Economia e líder do SPD, Sigmar Gabriel, o presidente do Partido Socialista Europeu, Sergei Stanishev, e o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz.

13:16 - 21 de Fevereiro de 2015
Líder do PSOE diz que país também se deve ajudar a si próprio

Grécia Líder do PSOE diz que país também se deve ajudar a si próprio

O secretário-geral do PSOE, Pedro Sánchez, afirmou hoje que a Europa precisa de ajudar a Grécia, mas que esta também precisa de se ajudar a si própria, acelerando reformas fiscais e da administração pública.
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Líder do PSOE diz que país também se deve ajudar a si próprio
Lusa
"A Europa precisa de encontrar uma solução duradoura para a Grécia. E esta não surge de ameaças unilaterais ou impulsos nacionalistas. O caminho é mais Europa, mas uma Europa diferente", disse hoje Pedro Sanchez, na abertura da conferência de líderes socialistas europeus, em Madrid.
O líder do PSOE falava perante cerca de 40 líderes socialistas europeus, entre os quais o secretário-geral do PS, Antonio Costa, e vários primeiros-ministros europeus, como Manuel Valls (França), Victor Ponta (Roménia), Stefan Lofven (Suécia), bem como o vice-chanceler da Alemanha com a pasta da Economia e líder do SPD, Sigmar Gabriel, o presidente do Partido Socialista Europeu, Sergei Stanishev, e o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz.
"A solução para a Grécia deve surgir de um plano conjunto, que responda genuinamente às preocupações do povo grego, mas que seja também aceitável para os governos da UE e os povos que representam", acrescentou Pedro Sanchez.
Para o líder socialista europeu, a "Europa deve ajudar a Grécia e a Grécia também tem de ajudar-se a si mesma".
"O Governo grego deve acelerar as reformas na sua administração pública, combater de forma séria a fraude fiscal e estabelecer um sistema fiscal verdadeiramente progressivo, para conseguir um maior e mais inclusivo crescimento", realçou.
Na sexta-feira, a Europa comprometeu-se a estender o financiamento à Grécia por mais quatro meses, mas sob condições estritas que vão ser analisadas na próxima semana.
O acordo foi alcançado à custa de muitos compromissos estabelecidos com o Governo do Syriza, depois de um encontro chamado de "trabalhoso" pelo político francês, naquela que foi a terceira reunião em menos de dez dias para que os 19 ministros da zona euro finalizassem um compromisso.
Atenas deve apresentar até segunda-feira uma lista de reformas para ser aprovado pelos credores, agora referidas como "instituições" (União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), porque os gregos não queriam ouvir mais falar da 'troika'.
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