Papa denuncia perseguição "atroz e desumana" contra cristãos e minorias
O papa Francisco denunciou a perseguição "atroz, desumana e inexplicável" que sofrem atualmente os cristãos e as minorias em algumas partes do mundo, exortando a comunidade internacional a intervir face a esta situação, divulgou hoje o Vaticano.
Lusa
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Vaticano
Há 4 Horas
POR Lusa
As palavras do papa constam de uma mensagem dirigida à Igreja
católica da Jordânia, que será entregue pelo secretário da conferência
episcopal italiana, Nunzio Galantino, durante uma visita à Jordânia, a
decorrer entre hoje e domingo.
Na missiva, o pontífice critica "as perseguições atrozes, desumanas e
inexplicáveis registadas em muitas partes do mundo, especialmente entre
os cristãos".
Francisco qualificou estas pessoas como "mártires dos tempos modernos, humilhados e discriminados por causa da fidelidade ao Evangelho".
Estes fiéis "são vítimas do fanatismo e da intolerância, muitas vezes sob os olhos e o silêncio de todos", prosseguiu o papa, que denuncia regularmente as perseguições de que são vítimas os cristãos, não apenas os católicos, em todo o mundo, em particular no Médio Oriente.
"Renovo a minha esperança de que a comunidade internacional não vai assistir em silêncio e inerte face a um crime tão inaceitável", reforçou Francisco.
Nunzio Galantino vai deslocar-se à Jordânia para acompanhar a ajuda fornecida pela Igreja italiana aos refugiados que vivem naquele país.
A Jordânia é um dos principais países de acolhimento de refugiados oriundos da Síria, onde a guerra fez milhões de deslocados.
Em junho, existiam 629.000 refugiados sírios registados na Jordânia, a maioria a viver fora dos campos de refugiados, segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.
copiado http://www.noticiasaominuto.com
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Francisco qualificou estas pessoas como "mártires dos tempos modernos, humilhados e discriminados por causa da fidelidade ao Evangelho".
Estes fiéis "são vítimas do fanatismo e da intolerância, muitas vezes sob os olhos e o silêncio de todos", prosseguiu o papa, que denuncia regularmente as perseguições de que são vítimas os cristãos, não apenas os católicos, em todo o mundo, em particular no Médio Oriente.
"Renovo a minha esperança de que a comunidade internacional não vai assistir em silêncio e inerte face a um crime tão inaceitável", reforçou Francisco.
Nunzio Galantino vai deslocar-se à Jordânia para acompanhar a ajuda fornecida pela Igreja italiana aos refugiados que vivem naquele país.
A Jordânia é um dos principais países de acolhimento de refugiados oriundos da Síria, onde a guerra fez milhões de deslocados.
Em junho, existiam 629.000 refugiados sírios registados na Jordânia, a maioria a viver fora dos campos de refugiados, segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.
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