Corte nas viagens de Dilma foi reposta aos ataques de petistas
| Publicado emO primeiro sinal de que Temer mudou seu comportamento foi o parecer da Casa Civil preparado na semana passada regulamentando os direitos da presidente afastada. Além de cortar viagens com aviões da FAB para outros locais que não Porto Alegre, o Planalto decidiu que só Dilma terá direito a utilizar o cartão de crédito corporativo para suas despesas pessoais. Quando estavam na Presidência, alguns dos auxiliares dela também utilizavam o cartão.
"A decisão do Senado foi muito genérica e precisava de uma regulamentação porque, do jeito que estava, o céu era o limite e, como eles não tinham limite, estavam ultrapassando o limite do céu", afirmou ao Estado o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, acrescentando que se esperava que "houvesse parcimônia" de Dilma e sua equipe, mas o que houve foi exatamente o contrário.
O que mais incomodou o presidente em exercício, além dos "abusos", foram os seguidos cercos à sua casa, que deixaram temerosos sua mulher, sua sogra e seu filho de 7 anos, obrigando o governo a reforçar a segurança. O presidente, sua família e seus auxiliares diretos se queixam que ninguém foi incomodar os familiares da presidente afastada em Porto Alegre. Neste fim de semana, os protestos se repetiram em São Paulo e voltaram a incomodar Temer.
Geddel comentou também sobre os problemas causados por Dilma com a decisão de viajar pelo Brasil. "Eles pediam uma série de coisas que não cabiam. Cada viagem, eram inúmeros funcionários que tinham de ir, até em grupos precursores para preparar sua chegada, como se fosse a presidente no exercício do cargo. Na verdade, estava indo fazer comício com dinheiro público", disse.
'Ilegítima'
Assim que foi avisada da redução dos seus benefícios, Dilma disse em discurso, na capital gaúcha, que a decisão foi "ilegítima", com objetivo de proibir que ela viaje. "Eu vou viajar", publicou a petista, em sua página no Facebook, acrescentando que "é um escândalo que eu não possa viajar para o Rio, para o Pará, para o Ceará Isso é grave. Eu não posso, como qualquer outra pessoa, pegar um avião (comercial). Tem de ter todo um esquema garantindo a minha segurança, pela Constituição. É a Constituição que manda. Estamos diante de uma situação que vai ter de ser resolvida". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.copiado http://massanews.com/noticias/
Nenhum comentário:
Postar um comentário