"Se houver sanções, Portugal deve responder com referendo"
No próximo Conselho Europeu, reunião dos chefes de Estado e de
Governo a decorrer esta semana em Bruxelas, o Governo português deve
recusar as sanções "inéditas, inaceitáveis e provocatórias" com que a
Comissão Europeia "ameaça Portugal", prosseguiu a coordenadora do bloco.
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A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, disse hoje que se a Comissão Europeia avançar com sanções contra Portugal por défice excessivo o partido colocará na agenda um referendo em Portugal sobre a Europa.
© Lusa
Política
Catarina Martins
POR Lusa
"Se tomar uma iniciativa gravíssima de provocar Portugal, a
Comissão declara guerra a Portugal. Pior ainda, se aplicar sanção e usar
para pressionar o Orçamento [do Estado] para 2017 com mais impostos,
declara guerra a Portugal. E Portugal só pode responder recusando as
sanções e anunciando que haverá um referendo nacional", advertiu a
bloquista, que falava em Lisboa na sessão de encerramento da X Convenção
do partido.
Lista de Catarina Martins elege 64 dos 80 membros da Mesa Nacional
A lista da moção A para a Mesa Nacional, encabeçada por Catarina Martins, teve hoje 470 votos, conseguindo 64 dos 80 mandatos, enquanto a moção R elegeu nove membros e a lista B sete.
© Global Imagens
Política
Convenção
POR Lusa
A votação para os órgãos nacionais do BE pelos delegados à X
Convenção Nacional terminou hoje por volta das 11:00, em Lisboa, tendo a
mesa da convenção divulgado que dos 590 votos em listas, 470 foram na
moção A, 67 na R e 53 na B.
Em causa está a próxima liderança do partido, já que a coordenação da
Comissão Política cabe normalmente à lista mais votada para a Mesa
Nacional, órgão máximo entre convenções.
Segundo o texto da moção A, "a Comissão Política (CP) elege um
Secretariado, responsável entre reuniões da CP pela condução política e
organizativa, e é coordenada pelo/a dirigente que encabeça a lista mais
votada à Mesa Nacional", de onde decorre que Catarina Martins deixará de
funcionar como porta-voz e retomará o papel de coordenadora, agora numa
liderança a solo.
No sábado, foi já conhecida a saída do antigo coordenador e deputado João Semedo da Mesa Nacional, que à agência Lusa assegurou que esta decisão não se prende com discordância, mas sim por considerar que "é tempo de ter outra forma de intervenção política e partidária".
A lista da Moção A - "Força da Esperança - O Bloco à Conquista da Maioria" - para a Mesa Nacional é encabeçada pela porta-voz Catarina Martins, seguindo-se o líder da bancada parlamentar Pedro Filipe Soares, o dirigente sindical António Chora, a deputada Joana Mortágua e a antiga candidata presidencial e eurodeputada Marisa Matias.
Entre os nomes desta lista, destaque para o fundador do BE Luís Fazenda (o único dos quatro fundadores que se mantém nos órgãos do partido), os deputados Mariana Mortágua, José Manuel Pureza, Jorge Costa, José Soeiro, Moisés Ferreira, Pedros Soares, Luís Monteiro e João Vasconcelos.
A lista da Moção R - "Crescer pela Raiz - A radicalidade de reinventar a política" - para este órgão é liderada por Catarina Príncipe e a da Moção B - "Mais Bloco" - por João Madeira.
Foi ainda eleita a Comissão de Direitos e, entre os 588 votos em listas, 447 foram na lista A, 72 na R e 69 na B.
Assim, a lista afeta à liderança conseguiu cinco mandatos, sendo os restantes dois lugares divididos pelas duas outras moções.
No sábado, foi já conhecida a saída do antigo coordenador e deputado João Semedo da Mesa Nacional, que à agência Lusa assegurou que esta decisão não se prende com discordância, mas sim por considerar que "é tempo de ter outra forma de intervenção política e partidária".
A lista da Moção A - "Força da Esperança - O Bloco à Conquista da Maioria" - para a Mesa Nacional é encabeçada pela porta-voz Catarina Martins, seguindo-se o líder da bancada parlamentar Pedro Filipe Soares, o dirigente sindical António Chora, a deputada Joana Mortágua e a antiga candidata presidencial e eurodeputada Marisa Matias.
Entre os nomes desta lista, destaque para o fundador do BE Luís Fazenda (o único dos quatro fundadores que se mantém nos órgãos do partido), os deputados Mariana Mortágua, José Manuel Pureza, Jorge Costa, José Soeiro, Moisés Ferreira, Pedros Soares, Luís Monteiro e João Vasconcelos.
A lista da Moção R - "Crescer pela Raiz - A radicalidade de reinventar a política" - para este órgão é liderada por Catarina Príncipe e a da Moção B - "Mais Bloco" - por João Madeira.
Foi ainda eleita a Comissão de Direitos e, entre os 588 votos em listas, 447 foram na lista A, 72 na R e 69 na B.
Assim, a lista afeta à liderança conseguiu cinco mandatos, sendo os restantes dois lugares divididos pelas duas outras moções.
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