Fogo amigo enfraquece o governo interino
Tucanos se deram conta de que o ministro Henrique Meirelles tem mais credibilidade junto ao chamado "mercado" do que eles próprios e foram ao interino Michel Temer pedir que ele impeça que o ministro da Fazenda seja candidato em 2018; "Deixa o Meirelles cuidando da economia e deixa o núcleo político cuidando da política", disse o senador Aécio Neves (PSDB-MG); projeto original dos tucanos previa três etapas: o golpe parlamentar de 2016, o "trabalho sujo" na economia feito por Temer e, em seguida, a entrega do poder a eles próprios em 2018, mas o script dificilmente será cumprido, até porque os três presidenciáveis do PSDB, Aécio Neves, José Serra e Geraldo Alckmin, deverão aparecer nas delações dos empreiteiros – ao contrário de Meirelles"O ministro Meirelles tem todo nosso apoio e simpatia. Mas deixa o Meirelles cuidando da economia e deixa o núcleo político cuidando da política, sem deixar 2018 contaminar o ajuste que tem que ser feito", disse o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Na prática, os tucanos se deram conta de que Meirelles tem mais credibilidade junto ao chamado "mercado" do que eles próprios. Até porque foram os tucanos, com a sabotagem política imposta a Dilma, a conspiração golpista e o apoio às chamadas pautas-bomba que contribuíram decisivamente para a atual crise fiscal.
O projeto original dos tucanos, idealizado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, previa três etapas: o golpe parlamentar de 2016, o "trabalho sujo" na economia feito por Temer e, em seguida, a entrega do poder a eles próprios em 2018.
O script dificilmente será cumprido, até porque os três presidenciáveis do PSDB, Aécio Neves, José Serra e Geraldo Alckmin, deverão aparecer nas delações dos empreiteiros – ao contrário de Meirelles.
Aécio já foi citado por Sergio Machado como "o primeiro a ser comido" e também na pré-delação de Léo Pinheiro, da OAS, como beneficiário de propinas na Cidade Administrativa. José Serra, Geraldo Alckmin e o próprio Temer estão nos depoimentos iniciais da Odebrecht – o caso mais grave é o de Serra com seus R$ 23 milhões pagos no exterior.
Isso ajuda a entender por que o mercado prefere Meirelles aos três tucanos.
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