Jovem acusa Feliciano de tentativa de estupro e recua, diz colunista
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Jovem acusa Feliciano de tentativa de estupro e recua, diz colunista
Postado em
3 de agosto de 2016 às 9:27 am
Da Coluna Esplanada:
O roteiro é um script instigador para uma investigação das Polícias Civil e Federal, pelo personagem envolvido. A Coluna já havia dado uma dica há uma semana.
Uma jovem estudante de Brasília, de 22 anos, militante da Juventude do PSC, acusa o deputado federal Pastor Feliciano (PSC-SP) de assédio sexual, agressão grave e tentativa de estupro. E entregou ao repórter há dias o que aponta como provas da tentativa ( veja abaixo ).
O enredo, os personagens e o que aconteceu até hoje o leitor vai saber agora. Acompanhado do advogado da Coluna, o repórter se encontrou com ela numa cafeteria no Sudoeste, na última quinta-feira à tarde, e ouviu o seguinte relato abaixo. O assessor do PRB Emerson Biazon, que veio de São Paulo para orientá-la, foi testemunha:
Youtuber e famosa na internet ( tinha uma página no Facebook com mais de 200 mil seguidores, segundo conta, e que misteriosamente foi ‘derrubada’ do ar ), cristã e frequentadora da mesma igreja de Feliciano, ela viu o deputado-pastor se aproximar muito intimamente nos últimos meses. Passaram a ser amigos quando ele propôs ser seu guia espiritual.
APARTAMENTO FUNCIONAL
O episódio da agressão ocorreu, segundo a jovem, no apartamento funcional dele, na quadra 302 Norte na capital federal. Era manhã da quarta-feira dia 15 de junho em Brasília quando uma desconhecida tocou insistentemente a campainha da sala até ser atendida pelo inquilino, esbaforido e tenso.
A estranha disse que ouvira gritos e perguntou se estava tudo bem; ele acenou que sim, e ela errara a porta. O engano, porém, foi pertinente A vítima relata que era agredida e gritava por socorro – e se salvou de sexo à força. O agressor era, segundo ela, o deputado federal Marco Feliciano, pastor evangélico e propagandeado como um dos bastiões da moralidade familiar.
“Você está gritando muito!, vai embora!”, teria dito Feliciano.
Até o som da campainha, Feliciano a agredira com um soco na boca e puxões pelo braço para sua suíte, relata a jovem. Após ver negada a proposta de ela ser sua amante com alto salário e cargo comissionado no PSC, ele passou a agredi-la fisicamente. Tentou beijá-la após o soco, os lábios sangravam. Deixou-se arrastar para o quarto dele, segundo narra, com o medo de a situação piorar e por temer por sua vida, mas continuou lutando por sua dignidade, até a desconhecida aparecer na porta errada.
“Ele estava diferente, com os olhos vermelhos. Ele queria que eu terminasse com meu namorado e ficasse com ele”, explica a jovem.
OS DIÁLOGOS GRAVADOS
Poderia ser invenção de uma garota que tenta fama na internet com o caso, não fossem as transcrições entregues por ela.
Ela o procurou depois, e deu-se a seguinte conversa pelo aplicativo Whatsapp, em mensagens do celular que são atribuídas ao deputado Feliciano. Num encontro há semanas, segundo ela relata, ele pegou o seu celular à força e apagou todas as mensagens entre eles, mas a jovem conseguiu resgatá-las no ICloud de seu computador.
( Vale ressaltar, dois funcionários do PSC confirmaram que o número do celular era o pessoal usado pelo pastor-deputado, que trocou de telefone há dias ):
Depois desta mensagem, segundo a garota, deu-se o seguinte diálogo pelo app ( a escrita atribuída a ele está na caixa branca )
O roteiro é um script instigador para uma investigação das Polícias Civil e Federal, pelo personagem envolvido. A Coluna já havia dado uma dica há uma semana.
Uma jovem estudante de Brasília, de 22 anos, militante da Juventude do PSC, acusa o deputado federal Pastor Feliciano (PSC-SP) de assédio sexual, agressão grave e tentativa de estupro. E entregou ao repórter há dias o que aponta como provas da tentativa ( veja abaixo ).
O enredo, os personagens e o que aconteceu até hoje o leitor vai saber agora. Acompanhado do advogado da Coluna, o repórter se encontrou com ela numa cafeteria no Sudoeste, na última quinta-feira à tarde, e ouviu o seguinte relato abaixo. O assessor do PRB Emerson Biazon, que veio de São Paulo para orientá-la, foi testemunha:
Youtuber e famosa na internet ( tinha uma página no Facebook com mais de 200 mil seguidores, segundo conta, e que misteriosamente foi ‘derrubada’ do ar ), cristã e frequentadora da mesma igreja de Feliciano, ela viu o deputado-pastor se aproximar muito intimamente nos últimos meses. Passaram a ser amigos quando ele propôs ser seu guia espiritual.
APARTAMENTO FUNCIONAL
O episódio da agressão ocorreu, segundo a jovem, no apartamento funcional dele, na quadra 302 Norte na capital federal. Era manhã da quarta-feira dia 15 de junho em Brasília quando uma desconhecida tocou insistentemente a campainha da sala até ser atendida pelo inquilino, esbaforido e tenso.
A estranha disse que ouvira gritos e perguntou se estava tudo bem; ele acenou que sim, e ela errara a porta. O engano, porém, foi pertinente A vítima relata que era agredida e gritava por socorro – e se salvou de sexo à força. O agressor era, segundo ela, o deputado federal Marco Feliciano, pastor evangélico e propagandeado como um dos bastiões da moralidade familiar.
“Você está gritando muito!, vai embora!”, teria dito Feliciano.
Até o som da campainha, Feliciano a agredira com um soco na boca e puxões pelo braço para sua suíte, relata a jovem. Após ver negada a proposta de ela ser sua amante com alto salário e cargo comissionado no PSC, ele passou a agredi-la fisicamente. Tentou beijá-la após o soco, os lábios sangravam. Deixou-se arrastar para o quarto dele, segundo narra, com o medo de a situação piorar e por temer por sua vida, mas continuou lutando por sua dignidade, até a desconhecida aparecer na porta errada.
“Ele estava diferente, com os olhos vermelhos. Ele queria que eu terminasse com meu namorado e ficasse com ele”, explica a jovem.
OS DIÁLOGOS GRAVADOS
Poderia ser invenção de uma garota que tenta fama na internet com o caso, não fossem as transcrições entregues por ela.
Ela o procurou depois, e deu-se a seguinte conversa pelo aplicativo Whatsapp, em mensagens do celular que são atribuídas ao deputado Feliciano. Num encontro há semanas, segundo ela relata, ele pegou o seu celular à força e apagou todas as mensagens entre eles, mas a jovem conseguiu resgatá-las no ICloud de seu computador.
( Vale ressaltar, dois funcionários do PSC confirmaram que o número do celular era o pessoal usado pelo pastor-deputado, que trocou de telefone há dias ):
Depois desta mensagem, segundo a garota, deu-se o seguinte diálogo pelo app ( a escrita atribuída a ele está na caixa branca )
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