Os milhões da Odebrecht: primeiramente Temer, agora José Serra
Coincidentemente dividindo espaços com o noticiário das
Olimpíadas, começam a sair pela via já tradicional dos vazamentos, os
produtos da delação premiada da Odebrecht: ontem os R$ 10 milhões
pedidos por Michel Temer a...
Coincidentemente dividindo espaços com o noticiário das Olimpíadas, começam a sair pela via já tradicional dos vazamentos, os produtos da delação premiada da Odebrecht: ontem os R$ 10 milhões pedidos por Michel Temer a Marcelo Odebrecht e entregues em dinheiro vivo, hoje os R$ 34,5 milhões (em valores corrigidos) recebidos por José Serra, em 2010.
Ninguém, senão a hipocrisia nacional, se surpreende com isso, embora o volume de dinheiro impressione.
Nem mesmo Serra negou, preferindo esquivar-se com um “no que diz respeito às finanças, era de responsabilidade do partido”.
Também tira o corpo fora sobre propinas da empreiteira na obra do Rodoanel, dizendo que já a encontrou contratada, e é provável que, neste capítulo, ressuscite-se a figura de Paulo Preto, aquele amigo deixado à margem da estrada na eleição presidencial.
Se a delação da Odebrecht não for podada àquilo que “vem ao caso”, nos critérios deformados de nossa Justiça, vamos ter ainda muitos capítulos.
Em O Globo, sem especificar nomes, a Odebrecht promete apresentar provas que envolvem, além de integrantes do governo federal, 35 senadores, 13 governadores e dezenas de prefeitos.
Fora, claro, deputados e senadores, os mesmos senadores que, em alguns dias, vão condenar uma mulher contra a qual não há nenhuma acusação de ter pedido dinheiro, ao contrário do que há contra Michel Temer, agora.
Depois, veremos o esforço da mídia em recolher a caixa de demônios que ela própria fez se abrir.
Coincidentemente dividindo espaços com o noticiário das Olimpíadas, começam a sair pela via já tradicional dos vazamentos, os produtos da delação premiada da Odebrecht: ontem os R$ 10 milhões pedidos por Michel Temer a Marcelo Odebrecht e entregues em dinheiro vivo, hoje os R$ 34,5 milhões (em valores corrigidos) recebidos por José Serra, em 2010.
Ninguém, senão a hipocrisia nacional, se surpreende com isso, embora o volume de dinheiro impressione.
Nem mesmo Serra negou, preferindo esquivar-se com um “no que diz respeito às finanças, era de responsabilidade do partido”.
Também tira o corpo fora sobre propinas da empreiteira na obra do Rodoanel, dizendo que já a encontrou contratada, e é provável que, neste capítulo, ressuscite-se a figura de Paulo Preto, aquele amigo deixado à margem da estrada na eleição presidencial.
Se a delação da Odebrecht não for podada àquilo que “vem ao caso”, nos critérios deformados de nossa Justiça, vamos ter ainda muitos capítulos.
Em O Globo, sem especificar nomes, a Odebrecht promete apresentar provas que envolvem, além de integrantes do governo federal, 35 senadores, 13 governadores e dezenas de prefeitos.
Fora, claro, deputados e senadores, os mesmos senadores que, em alguns dias, vão condenar uma mulher contra a qual não há nenhuma acusação de ter pedido dinheiro, ao contrário do que há contra Michel Temer, agora.
Depois, veremos o esforço da mídia em recolher a caixa de demônios que ela própria fez se abrir.
MP “agenda” denuncia contra Lula para as vésperas das eleições
Ontem, no Estadão, os procuradores da Lava Jato anunciam que
apresentarão a denúncia (?) contra Lula em 60 dias, acusando-o de
“enriquecimento ilícito” e “vantagens indevidas por uma apartamento que
não é seu no...
Ontem, no Estadão, os procuradores da Lava Jato anunciam que apresentarão a denúncia (?) contra Lula em 60 dias, acusando-o de “enriquecimento ilícito” e “vantagens indevidas por uma apartamento que não é seu no Guarujá e pelas obras de um sítio que também não lhe pertence.
60 dias, por acaso (só por acaso), é quando se realizarão as eleições municipais.
Ocorre que o mesmo repórter Fausto Macedo, que anuncia o prazo, publicou no dia 23 de abril que a força-tarefa da Operação Lava Jato já considerava ter elementos” para levar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao banco dos réus, acusado de envolvimento com a organização criminosa que corrompeu e lavou dinheiro desviado da Petrobras”.
Não mesmo que o inquérito tenha passado alguns dias em Brasilia – foi devolvido a Curitiba em 13 de junho – o que falta para já terem apresentado?
Simples, faltam provas.
E sobra a vontade de criar proveito político.
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/jOntem, no Estadão, os procuradores da Lava Jato anunciam que apresentarão a denúncia (?) contra Lula em 60 dias, acusando-o de “enriquecimento ilícito” e “vantagens indevidas por uma apartamento que não é seu no Guarujá e pelas obras de um sítio que também não lhe pertence.
60 dias, por acaso (só por acaso), é quando se realizarão as eleições municipais.
Ocorre que o mesmo repórter Fausto Macedo, que anuncia o prazo, publicou no dia 23 de abril que a força-tarefa da Operação Lava Jato já considerava ter elementos” para levar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao banco dos réus, acusado de envolvimento com a organização criminosa que corrompeu e lavou dinheiro desviado da Petrobras”.
Não mesmo que o inquérito tenha passado alguns dias em Brasilia – foi devolvido a Curitiba em 13 de junho – o que falta para já terem apresentado?
Simples, faltam provas.
E sobra a vontade de criar proveito político.
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