Paulo Preto não ia aparecer na delação da Odebrecht. Já apareceu
Este blog desculpa-se com seus leitores. Disse, no post da delação
da Odebrecht sobre os R$ 34.5 milhões (em valor de hoje) entregues pela
empreiteira a José Serra em 2010 que seria inevitável que...
Este blog desculpa-se com seus leitores.
Disse, no post da delação da Odebrecht sobre os R$ 34.5 milhões (em valor de hoje) entregues pela empreiteira a José Serra em 2010 que seria inevitável que ressuscitasse o nome de Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, ex-diretor ddo Dersa de São Paulo, que ficou conhecido por seu lamento de que “não de deixava um amigo à beira da estrada” quando Serra disse que não o conhecia.
Não seria. Já aconteceu e está numa nota da edição de hoje do Estadão, que reproduzo na imagem.
É bom embrar que, no dia 11 de outubro de 2010, Serra saiu-se com essa:
Coincidentemente dividindo espaços com o noticiário das Olimpíadas, começam a sair pela via já tradicional dos vazamentos, os produtos da delação premiada da Odebrecht: ontem os R$ 10 milhões pedidos por Michel Temer a Marcelo Odebrecht e entregues em dinheiro vivo, hoje os R$ 34,5 milhões (em valores corrigidos) recebidos por José Serra, em 2010.
Ninguém, senão a hipocrisia nacional, se surpreende com isso, embora o volume de dinheiro impressione.
Nem mesmo Serra negou, preferindo esquivar-se com um “no que diz respeito às finanças, era de responsabilidade do partido”.
Também tira o corpo fora sobre propinas da empreiteira na obra do Rodoanel, dizendo que já a encontrou contratada, e é provável que, neste capítulo, ressuscite-se a figura de Paulo Preto, aquele amigo deixado à margem da estrada na eleição presidencial.
Se a delação da Odebrecht não for podada àquilo que “vem ao caso”, nos critérios deformados de nossa Justiça, vamos ter ainda muitos capítulos.
Em O Globo, sem especificar nomes, a Odebrecht promete apresentar provas que envolvem, além de integrantes do governo federal, 35 senadores, 13 governadores e dezenas de prefeitos.
Fora, claro, deputados e senadores, os mesmos senadores que, em alguns dias, vão condenar uma mulher contra a qual não há nenhuma acusação de ter pedido dinheiro, ao contrário do que há contra Michel Temer, agora.
Depois, veremos o esforço da mídia em recolher a caixa de demônios que ela própria fez se abrir.
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/j
Paulo Preto não ia aparecer na delação da Odebrecht. Já apareceu
Este blog desculpa-se com seus leitores.
Disse, no post da delação da Odebrecht sobre os R$ 34.5 milhões (em valor de hoje) entregues pela empreiteira a José Serra em 2010 que seria inevitável que ressuscitasse o nome de Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, ex-diretor ddo Dersa de São Paulo, que ficou conhecido por seu lamento de que “não de deixava um amigo à beira da estrada” quando Serra disse que não o conhecia.
Não seria. Já aconteceu e está numa nota da edição de hoje do Estadão, que reproduzo na imagem.
É bom embrar que, no dia 11 de outubro de 2010, Serra saiu-se com essa:
“Eu não sei quem é o Paulo Preto. Nunca ouvi falar. Ele foi um factoide criado para que vocês (imprensa) fiquem perguntando”.
Nota-se.Os milhões da Odebrecht: primeiramente Temer, agora José Serra
Coincidentemente dividindo espaços com o noticiário das Olimpíadas, começam a sair pela via já tradicional dos vazamentos, os produtos da delação premiada da Odebrecht: ontem os R$ 10 milhões pedidos por Michel Temer a Marcelo Odebrecht e entregues em dinheiro vivo, hoje os R$ 34,5 milhões (em valores corrigidos) recebidos por José Serra, em 2010.
Ninguém, senão a hipocrisia nacional, se surpreende com isso, embora o volume de dinheiro impressione.
Nem mesmo Serra negou, preferindo esquivar-se com um “no que diz respeito às finanças, era de responsabilidade do partido”.
Também tira o corpo fora sobre propinas da empreiteira na obra do Rodoanel, dizendo que já a encontrou contratada, e é provável que, neste capítulo, ressuscite-se a figura de Paulo Preto, aquele amigo deixado à margem da estrada na eleição presidencial.
Se a delação da Odebrecht não for podada àquilo que “vem ao caso”, nos critérios deformados de nossa Justiça, vamos ter ainda muitos capítulos.
Em O Globo, sem especificar nomes, a Odebrecht promete apresentar provas que envolvem, além de integrantes do governo federal, 35 senadores, 13 governadores e dezenas de prefeitos.
Fora, claro, deputados e senadores, os mesmos senadores que, em alguns dias, vão condenar uma mulher contra a qual não há nenhuma acusação de ter pedido dinheiro, ao contrário do que há contra Michel Temer, agora.
Depois, veremos o esforço da mídia em recolher a caixa de demônios que ela própria fez se abrir.
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/j
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