Maduro e Kerry se reúnem após cerimônia em Cartagena Militares supervisionarão hospitais na Venezuela


Maduro e Kerry se reúnem após cerimônia em Cartagena


AFP / PRESIDENCIA O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (e), e o secretário americano de Estado, John Kerry, tiveram nesta segunda-feira uma breve reunião bilateral, por ocasião da cerimônia de assinatura do acordo de paz entre o governo colombiano e a guerrilha das Farc, na cidade de Cartagena
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o secretário americano de Estado, John Kerry, tiveram nesta segunda-feira uma breve reunião bilateral, por ocasião da cerimônia de assinatura do acordo de paz entre o governo colombiano e a guerrilha das Farc, na cidade de Cartagena.
"Pdte manteve reunião respeitosa e elevada com @JohnKerry. Ratificamos diálogo bilateral através do comissionado Tom Shannon", escreveu a chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, no twitter.
Fontes diplomáticas disseram à AFP que a "curta" reunião bilateral ocorreu no Centro de Convenções de Cartagena logo após a assinatura do acordo de paz.
Segundo John Kirby, porta-voz do departamento de Estado, Kerry e Maduro "acertaram prosseguir com as conversações bilaterais iniciadas nos meses recentes".
Kerry expressou o compromisso do governo dos Estados Unidos "com o bem-estar do povo venezuelano" e sua disposição "de trabalhar com todos os setores para fortalecer" a relação entre os dois países.
"Também se referiu à nossa preocupação com os desafios econômicos e políticos que têm afetado milhões de venezuelanos, e exortou o presidente Maduro a trabalhar de forma construtiva com os líderes da oposição para abordar estes desafios".
Estados Unidos e Venezuela não têm embaixadores em Caracas e Washington desde 2010, mas em abril de 2015 Maduro e o presidente Barack Obama se reuniram brevemente durante a Cúpula das Américas, no Panamá.
O encontro desta segunda-feira ocorre dias após um dos frequentes desentendimentos diplomáticos que caracterizam as relações entre Caracas e Washington.
Na semana passada, Rodríguez qualificou de "intromissão" o pronunciamento de um porta-voz do departamento de Estado que manifestou a preocupação de Washington com o anúncio de que o referendo revogatório contra Maduro não ocorrerá este ano.

 Militares supervisionarão hospitais na Venezuela


Militares supervisionarão hospitais na Venezuela

AFP/Arquivos / JUAN BARRETO Venezuelanos protestam contra escassez de medicamentos, em Caracas, no dia 13 de abril de 2016
Os militares supervisionarão a distribuição de medicamentos e insumos nos hospitais da Venezuela, em meio à severa crise que atinge o setor de saúde, anunciou nesta segunda-feira o ministro da Defesa, general Vladimir Padrino López.
A Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) "será deslocada para os hospitais para supervisionar a distribuição dos insumos médicos", disse Padrino López durante um ato militar transmitido pela rede de TV estatal.
Segundo a ONG Médicos pela Saúde e o Observatório Venezuelano pela Saúde, a escassez de material médico-cirúrgico nos centros hospitalares venezuelanos chega a 81%.
A FANB já controla a produção, a distribuição e a comercialização de alimentos básicos, em um plano lançado em julho pelo presidente Nicolás Maduro para combater o desabastecimento de comida, também 80% de acordo com estimativas privadas.
A oposição, que promove um referendo revogatório contra Maduro, acusa o governo de militarizar a socie
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