Moraes se reuniu com a PF na sexta, antes de vazar operação contra Palocci
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A fala de Moraes sobre a Lava Jato - "pode ficar tranquilos que essa semana tem mais, quando vocês virem vão se lembrar de mim" - levantou uma série de questionamentos sobre a obtenção, pelo governo Temer, de informações privilegiadas da PF.
Agora, a confirmação da agenda oficial de Moraes, que divulga a reunião com agentes da PF no estado onde até pouco tempo ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública e onde detém maior influência, reforçam as suspeitas.
De acordo com a Polícia Federal de São Paulo, Moraes se encontrou com Disney Rosseti, chefe da PF do estado, para uma "reunião de trabalho", conforme divulgou o jornalista Matheus Leitão, em seu blog no portal G1. Rosseti estaria se empenhando para alcançar o cargo de diretor-geral da corporação.
Após a antecipação de uma nova fase da Lava Jato, Moraes virou alvo de representação de convocação na Câmara, no Senado e de investigação na Procuradoria Geral da República e na Comissão de Ética da Presidência da República.
Os documentos foram protocolados por partidos da oposição nesta segunda-feira 26. A argumentação é de que houve "violação de sigilo funcional" das investigações e que Moraes não tem mais condições para permanecer no cargo.
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