Assessor de Trump diz que EUA não se ilude com desnuclearização da Coreia do Norte Maduro prepara contraofensiva após denunciar tentativa de assassinato Governo americano não está envolvido em incidente na Venezuela, afirma conselheiro de Trump Governo americano não está envolvido em incidente na Venezuela, afirma conselheiro de Trump

Assessor de Trump diz que EUA não se ilude com desnuclearização da Coreia do Norte

AFP/Arquivos / Brendan SmialowskiEl asesor de Seguridad John Bolton dijo que Estados Unidos aún está esperando una muestra clara de que Corea del Norte ha tomado la decisión de desnuclearizarse
Enquanto a Coreia do Norte continua fabricando mísseis e produzindo plutônio, o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, disse neste domingo (5) que "não há ninguém no governo que se ilude com as perspectivas de uma verdadeira desnuclearização da Coreia do Norte".
O assessor do presidente americano Donald Trump disse que "poderia chegar" o momento em que os Estados Unidos concluirão que o líder norte-coreano não está levando a sério suas promessas de desnuclearização.
Mas Bolton, em entrevista ao canal Fox, disse que Trump tinha feito tudo que era possível para que fosse mais fácil para Kim Jong Un, presidente da Coreia do Norte, cumprir as promessas feitas na cúpula de 12 de junho em Singapura.
"O presidente está dando a Kim Jong Un uma 'masterclass' de como manter a porta aberta", disse, "e se os norte-coreanos não entendem como atravessá-la, mesmo os críticos mais ferozes do presidente não poderão dizer que foi porque ele não abriu-a o suficiente".
Consultado sobre quanto os Estados Unidos estão dispostos a esperar - em meio a relatos sobre produção de plutônio, fabricação de mísseis e violações de sanções - Bolton disse que dependia de um sinal claro de vontade por parte da Coria do Norte.
"Se tomarem a decisão estratégica de deixar de fabricar armas nucleares, podem fazê-lo em um ano", disse Bolton. "Estamos esperando ver evidências de que essa decisão estratégica foi tomada".
Trump promoveu sua cúpula de Singapura com Kim como um avanço histórico para a desnuclearização norte-coreana. Mas, desde então, ambas as partes se queixaram sobre o ritmo do progresso - ou a falta dele.
O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong Ho, disse no sábado em Singapura que os Estados Unidos estavam agindo com uma impaciência "alarmante".
Já o secretário de Estado Mike Pompeo afirmou na sexta-feira estar "otimista", embora na semana passada tenha informado a senadores que o país asiático continuava a produzir material nuclear.

Maduro prepara contraofensiva após denunciar tentativa de assassinato

AFP / Juan BARRETOO presidente venezuelano, Nicolás Maduro, advertiu que deseja o "máximo castigo" para os responsáveis por um ataque com drones carregados de explosivos, detonados, segundo o governo, durante um desfile militar em Caracas em 4 de agosto de 2018
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, prepara uma resposta dura dura à tentativa de assassinato que denunciou no sábado, o que provoca temores de uma onda repressiva contra seus adversários.
Maduro, que afirma ter sido vítima de um ataque com drones carregados de explosivos, do qual escapou ileso, já anunciou várias detenções e prometeu ir "a fundo" nas investigações.
"Voltou a fracassar e na Venezuela tem que existir justiça porque atentaram contra minha vida", afirmou sobre o incidente que deixou sete militares feridos, segundo o governo.
"Justiça! Máximo castigo! E não vai haver perdão, os que se atreveram a ir até o atentado pessoal que esqueçam o perdão, os perseguiremos e os capturaremos onde quer que estejam escondidos. Eu prometo!", advertiu em um discurso ao país no sábado à noite.
Diante de uma enorme rejeição popular em consequência do colapso econômico Maduro atribuiu o ataque à "ultradireita", como se refere à oposição, e ao presidente colombiano, Juan Manuel Santos.
O presidente citou uma entrevista de Santos esta semana à AFP, na qual disse que via "próxima" sua queda.
"Trata-se de um atentado para me matar, tentaram me assassinar no dia de hoje (...) Não tenho dúvidas de que o nome de Juan Manuel Santos está por trás deste atentado", afirmou Maduro.
Santos entregará o poder na próxima terça-feira ao vencedor das recentes eleições presidenciais, o político de direita Iván Duque, um duro crítico de Maduro.
AFP / Juan BarretoOficial das forças de segurança venezuelanas observa edifício com a fachada afetada por explosão durante discurso do presidente Nicolás Maduro
"São absurdas e carecem de qualquer fundamento as declarações de que o presidente colombiano seria o responsável pelo suposto atentado contra o presidente venezuelano", afirmou o ministério das Relações Exteriores da Colômbia em um comunicado.
Maduro, no entanto, determinou que os militares devem permanecer em "alerta máximo" e redobrar a inteligência na fronteira com a Colômbia.
Os governos de Cuba, Bolívia, Síria, Irã, Turquia e Rússia - aliados do governo socialista - condenaram o incidente. A Espanha criticou "qualquer violência com fins políticos" e a Alemanha afirmou que "acompanha de perto a evolução do caso".
- Explosão diante de Maduro -
Um suposto grupo rebelde, Movimento Nacional Soldados de 'Franelas' (camisas), assumiu o ataque, de acordo com um comunicado lido no Youtube pela jornalista de oposição venezuelana Patricia Poleo, radicada nos Estados Unidos.
O grupo afirma ser integrado por militares e civis.
De acordo com o governo, os drones detonaram explosivos diante da tribuna presidencial e em outros pontos da Avenida Bolívar, no centro de Caracas.
Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o momento em que uma explosão é ouvida e os seguranças de Maduro, que fazia um discurso, correm para protegê-lo com um colete à prova de balas.
Ao contrário do presidente, que permaneceu de pé e tentou observar o que acontecia, vários militares a seu lado se abaixaram e, pouco depois, Maduro foi retirado do local. Sua esposa, Cilia Flores, e vários nomes importantes do governo também estavam no palanque.
"Minha primeira reação foi de observação, de serenidade, porque tenho plena confiança no povo e nas Forças Armadas", afirmou no palácio presidencial de Miraflores.
O procurador-geral, Tarek William Saab, ligado ao governo, informou que na segunda-feira revelará as identidades dos detidos.
"Haverá uma sanção implacável", alertou Saab, que testemunhou o incidente.
O procurador-geral afirmou que um dos drones gravava o ato.
"Observei como o drone que filmava os atos explodiu", declarou ao canal CNN.
Após a explosão, dezenas de militares começaram a correr de maneira desordenada.
A transmissão da cerimônia em rede de rádio e televisão foi interrompida. Fotografias mostram um militar ensanguentado.
Um apartamento em um edifício próximo sofreu um incêndio. Um policial que pediu anonimato afirmou à AFP que deste imóvel saíram os drones e que um explodiu. Outras versões, no entanto, relatam uma explosão acidental de um botijão de gás.
O conselheiro de Segurança Nacional de Donald Trump, John Bolton, negou neste domingo qualquer vínculo dos Estados Unidos com o incidente.
"Posso afirmar categoricamente que não houve absolutamente nenhuma participação do governo americano no que aconteceu", afirmou Bolton ao canal Fox.
- Repressão? -
A advertência de Maduro gerou temores de uma ofensiva contra os opositores, em um país onde se denuncia que o governo mantém 248 "presos políticos", entre eles o dirigente Leopoldo López.
"Alertamos que o até agora anunciado pelo governo madurista abre a porta para uma perseguição e onda de repressão que pode justificar qualquer coisa", afirmou Nicmer Evans, dissidente do chavismo e líder da opositora Frente Ampla.
"Não queremos atentados nem auto-atentados, não queremos golpes nem auto-golpes! Tampouco queremos mais hiperinflação, mais fome ou mortes por falta de remédios", afirmou Jesús Torrealba, ex-secretário da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), atualmente muito dividida.
Maduro se mostrou desafiador, com a declaração de que agora está "mais decidido do que nunca a seguir o caminho da revolução".
Ex-motorista de ônibus, 55 anos, Maduro chegou ao poder em 2013, após a morte de Hugo Chávez, que governava o país desde 1999.
Apesar da crise econômica, o presidente foi reeleito em 20 de maio em uma votação polêmica, boicotada pela oposição, que considerou o pleito ilegítimo.
Sua reeleição não foi reconhecida por grande parte da comunidade internacional.

Governo americano não está envolvido em incidente na Venezuela, afirma conselheiro de Trump

AFP/Arquivos / NICHOLAS KAMMO conselheiro de Segurança Nacional americano, John Bolton, em uma entrevista coletiva em 2 de agosto de 2018 em Washington DC
Washington não está envolvido no incidente registrado no sábado em Caracas e denunciado pelo presidente venezuelano Nicolás Maduro como uma tentativa de assassinato, afirmou neste domingo o conselheiro de Segurança Nacional de Donald Trump, John Bolton.
"Posso afirmar categoricamente que não houve absolutamente nenhuma participação do governo americano no que aconteceu", afirmou Bolton ao canal Fox.
Maduro acusou o presidente colombiano Juan Manuel Santos e "financistas" não identificados nos Estados Unidos de envolvimento no ataque. Outras autoridades venezuelanas acusaram setores da oposição.
"Se o governo venezuelano dispõe de informações sólidas que desejam nos proporcionar e que demonstrem uma possível violação do direito penal americano, o atenderemos seriamente, mas, enquanto isso, deveríamos estar concentrados na corrupção e opressão do regime na Venezuela", disse Bolton.
O incidente de sábado pode ter sido provocado por "muitas coisas, como um pretexto montado pelo próprio regime ou qualquer outra coisa", completou o americano.
Ao comentar as acusações de Maduro, Bolton destacou que "são coisas que já disse anteriormente e devem ser encaradas como o que valem".
Maduro afirmou que escapou no sábado de uma tentativa de "assassinato" com drones carregados de explosivos quando pronunciava um discurso durante uma cerimônia militar em Caracas.
As imagens de televisão exibidas ao vivo mostram o presidente venezuelano tentando entender o que acontecia após o som de uma explosão.
Sete militares ficaram feridos e foram internados, de acordo com o governo da Venezuela.

Governo americano não está envolvido em incidente na Venezuela, afirma conselheiro de Trump

AFP/Arquivos / NICHOLAS KAMMO conselheiro de Segurança Nacional americano, John Bolton, em uma entrevista coletiva em 2 de agosto de 2018 em Washington DC
Washington não está envolvido no incidente registrado no sábado em Caracas e denunciado pelo presidente venezuelano Nicolás Maduro como uma tentativa de assassinato, afirmou neste domingo o conselheiro de Segurança Nacional de Donald Trump, John Bolton.
"Posso afirmar categoricamente que não houve absolutamente nenhuma participação do governo americano no que aconteceu", afirmou Bolton ao canal Fox.
Maduro acusou o presidente colombiano Juan Manuel Santos e "financistas" não identificados nos Estados Unidos de envolvimento no ataque. Outras autoridades venezuelanas acusaram setores da oposição.
"Se o governo venezuelano dispõe de informações sólidas que desejam nos proporcionar e que demonstrem uma possível violação do direito penal americano, o atenderemos seriamente, mas, enquanto isso, deveríamos estar concentrados na corrupção e opressão do regime na Venezuela", disse Bolton.
O incidente de sábado pode ter sido provocado por "muitas coisas, como um pretexto montado pelo próprio regime ou qualquer outra coisa", completou o americano.
Ao comentar as acusações de Maduro, Bolton destacou que "são coisas que já disse anteriormente e devem ser encaradas como o que valem".
Maduro afirmou que escapou no sábado de uma tentativa de "assassinato" com drones carregados de explosivos quando pronunciava um discurso durante uma cerimônia militar em Caracas.
As imagens de televisão exibidas ao vivo mostram o presidente venezuelano tentando entender o que acontecia após o som de uma explosão.
Sete militares ficaram feridos e foram internados, de acordo com o governo da Venezuela.

copiado https://www.afp.com/pt/

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