Justiça venezuelana suspende decisões de sete sessões do Parlamento
Em um comunicado, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) anunciou neste sábado (20) a suspensão "de maneira cautelar" dos "efeitos das sessões" de dois dias de abril, e cinco de maio, "junto aos atos produzidos nelas", à espera de uma sentença firme.
A Sala Constitucional do TSJ admitiu duas denúncias de nulidade apresentadas em 9 e 19 de maio por legisladores do chavismo. Eles acusam a liderança da Assembleia Nacional de não ter cumprido os intervalos legais para a convocatória das sessões, de 48 horas de antecedência.
A Venezuela vive um conflito de Poderes desde janeiro,
quando a coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) assumiu o
controle do Legislativo após ganhar as eleições de 6 de dezembro
passado.
AFP/Arquivos / JUAN BARRETO
O Parlamento venezuelano, em Caracas, no dia 17 de maio de 2016
A máxima corte da Venezuela suspendeu as decisões de
sete sessões realizadas entre abril e maio no Parlamento, de maioria
opositora, após admitir recursos apresentados por deputados governistas,
alegando violações do regulamento de debate.Em um comunicado, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) anunciou neste sábado (20) a suspensão "de maneira cautelar" dos "efeitos das sessões" de dois dias de abril, e cinco de maio, "junto aos atos produzidos nelas", à espera de uma sentença firme.
A Sala Constitucional do TSJ admitiu duas denúncias de nulidade apresentadas em 9 e 19 de maio por legisladores do chavismo. Eles acusam a liderança da Assembleia Nacional de não ter cumprido os intervalos legais para a convocatória das sessões, de 48 horas de antecedência.
Oposição venezuelana exige referendo contra Maduro para iniciar diálogo
"O diálogo solicitado é nacional e, para ser assim, deve-se ouvir o povo, e o que o povo pede é que respeitem a Constituição, ou seja, aceitem a decisão da realização de um inegociável referendo revogatório neste ano de 2016", defendeu a coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), em um comunicado.
"Nenhum diálogo é capaz de progredir sem duas características prévias: a igualdade de condições entre as partes e a disposição para conversar e buscar soluções", acrescentou o texto da MUD dirigido a "civis e militares".
COPIADO https://www.afp.com/pt/n
AFP / FEDERICO PARRA
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em Caracas, no dia 28 de julho de 2016
A oposição na Venezuela ratificou neste sábado (20) que
dialogar com o governo sobre a crise do país passa pela realização de
um referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro e renovou
seu chamado para um protesto em 1º de setembro."O diálogo solicitado é nacional e, para ser assim, deve-se ouvir o povo, e o que o povo pede é que respeitem a Constituição, ou seja, aceitem a decisão da realização de um inegociável referendo revogatório neste ano de 2016", defendeu a coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), em um comunicado.
"Nenhum diálogo é capaz de progredir sem duas características prévias: a igualdade de condições entre as partes e a disposição para conversar e buscar soluções", acrescentou o texto da MUD dirigido a "civis e militares".
COPIADO https://www.afp.com/pt/n
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