A escalada autoritária é o grito de um governo fraco
A coluna de Merval Pereira, o Cardeal de Richelieu do golpismo na
mídia, traz hoje dois sintomas de que as coisas vão se complicando para o
governo ilegítimo de Michel Temer. A primeira é que...
A coluna de Merval Pereira, o Cardeal de Richelieu do golpismo na mídia, traz hoje dois sintomas de que as coisas vão se complicando para o governo ilegítimo de Michel Temer.
A primeira é que a rua foi ganha pela oposição a Temer e perdida pelo golpismo, que a dominava, quase todo o tempo, desde o início do processo de deposição, já no primeiro mês do segundo mandato.
(Que maravilha a força da verdade, que brotam mesmo das covas onde se a quer sepultar!)
O ideólogo global reconhece que as manifestações devem crescer, porque, na visão dele, “defender a presidente Dilma era mais difícil do que defender o “Fora, Temer”, e é improvável que multidões vão para a rua para pedir “Fica, Temer”. E manifesta a esperança de que a “maioria da sociedade, que, se não se mobiliza a favor de Temer, pode vir a se mobilizar contra os arroubos revolucionários desses movimentos sociais que instalaram o pânico nas cidades onde se manifestaram”.
(Tradução: o confronto violento deve ser buscado, como forma de deslegitimação dos protestos)
A recomendação, portanto, é que Temer execute rápido o programa de arrocho (que é o único que se espera dele e não seus delírios de sair do Governo – ou não sair – sob aplausos) aproveitanto o tempo, antes que suas condições políticas de sustentação o permitem.
Numa síntese: “que seja duro, enquanto dura”.
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/
A escalada autoritária é o grito de um governo fraco
A coluna de Merval Pereira, o Cardeal de Richelieu do golpismo na mídia, traz hoje dois sintomas de que as coisas vão se complicando para o governo ilegítimo de Michel Temer.
A primeira é que a rua foi ganha pela oposição a Temer e perdida pelo golpismo, que a dominava, quase todo o tempo, desde o início do processo de deposição, já no primeiro mês do segundo mandato.
“Não sei se houve cem mil pessoas nas
ruas de São Paulo, mas tinha muita gente, o que obrigou o ministro
Henrique Meirelles a admitir que era “um número considerável”. Uma
manifestação como essa sempre é um baque para qualquer governo, e tenho a
impressão de que as forças que apoiam a presidente cassada Dilma
ganharam motivação nova com o impasse criado pelo fatiamento, que acabou
colocando o próprio impeachment em questionamento na judicialização do
processo no Supremo Tribunal Federal.”
O próprio Merval, que – mais do que é capaz, de fato – arroga-se uma
espécie de porta-voz do Supremo, reconhece que são poucas as chances de
prosperar o arreganho de cassar os direitos de Dilma, de vez que
devolver Michel Temer à condição de interino “aí, sim, [exporia o Brasil como] uma verdadeira República bananeira, cuja Constituição é manipulada por grupos políticos a torto e a direito.”(Que maravilha a força da verdade, que brotam mesmo das covas onde se a quer sepultar!)
O ideólogo global reconhece que as manifestações devem crescer, porque, na visão dele, “defender a presidente Dilma era mais difícil do que defender o “Fora, Temer”, e é improvável que multidões vão para a rua para pedir “Fica, Temer”. E manifesta a esperança de que a “maioria da sociedade, que, se não se mobiliza a favor de Temer, pode vir a se mobilizar contra os arroubos revolucionários desses movimentos sociais que instalaram o pânico nas cidades onde se manifestaram”.
(Tradução: o confronto violento deve ser buscado, como forma de deslegitimação dos protestos)
A recomendação, portanto, é que Temer execute rápido o programa de arrocho (que é o único que se espera dele e não seus delírios de sair do Governo – ou não sair – sob aplausos) aproveitanto o tempo, antes que suas condições políticas de sustentação o permitem.
Numa síntese: “que seja duro, enquanto dura”.
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