Haddad pedirá ao MP que investigue PM de Alckmin
"Quem participou até o final reportou à secretaria de Direitos Humanos da Prefeitura que não houve nenhum gesto, por parte dos manifestantes, que pudesse justificar uma ação repressiva. Tudo o que foi combinado com os manifestantes foi rigorosamente cumprido", disse o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), que criticou a ação truculenta da PM neste domingo já na dispersão do protesto contra Temer, que foi totalmente pacífico; 26 pessoas (sendo 10 adolescentes) foram presas sem motivo, até mesmo antes de o ato começar; agentes jogaram bombas no metrô e em manifestantes indo para casa no Largo da Batata; ele pedirá que o Ministério Público apure se houve "violência desmedida"
SP 247 - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad
(PT), pedirá ao Ministério Público que apure se houve "violência
desmedida" contra os manifestantes que foram às ruas de São Paulo neste
domingo protestar contra o governo de Michel Temer, contra o golpe e em
defesa de novas eleições já.
O ato, que segundo os organizadores reuniu 100 mil pessoas, teve concentração na Avenida Paulista. A multidão desceu a Avenida Rebouças e foi até o Largo da Batata, na zona oeste, onde o protesto foi encerrado pacificamente, sem qualquer incidente, às 20h30.
Depois do início da dispersão das pessoas, porém, a Polícia Militar começou a jogar bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo, além de usar jatos d´água, contra as pessoas que já iam embora. Bombas também foram jogadas dentro do metrô, sufocando passageiros, inclusive idosos e crianças, que sequer haviam ido ao protesto. Uma mulher passou mal dentro de um ônibus após engolir a fumaça.
"Quem participou até o final [da manifestação] reportou à secretaria de Direitos Humanos da Prefeitura que não houve nenhum gesto, por parte dos manifestantes, que pudesse justificar uma ação repressiva. Tudo o que foi combinado com os manifestantes foi rigorosamente cumprido", disse Haddad.
Além das bombas, 26 pessoas (sendo 10 adolescentes) foram presas sem motivo, por volta das 15h, antes de o ato começar. O grupo não levava material suspeito para atos de vandalismo. Segundo o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), nem o delegado soube explicar o motivo da prisão e do não acesso dos detidos com advogados.
copiado http://www.brasil247.com/pt
"Quem participou até o final reportou à secretaria de Direitos Humanos da Prefeitura que não houve nenhum gesto, por parte dos manifestantes, que pudesse justificar uma ação repressiva. Tudo o que foi combinado com os manifestantes foi rigorosamente cumprido", disse o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), que criticou a ação truculenta da PM neste domingo já na dispersão do protesto contra Temer, que foi totalmente pacífico; 26 pessoas (sendo 10 adolescentes) foram presas sem motivo, até mesmo antes de o ato começar; agentes jogaram bombas no metrô e em manifestantes indo para casa no Largo da Batata; ele pedirá que o Ministério Público apure se houve "violência desmedida"
O ato, que segundo os organizadores reuniu 100 mil pessoas, teve concentração na Avenida Paulista. A multidão desceu a Avenida Rebouças e foi até o Largo da Batata, na zona oeste, onde o protesto foi encerrado pacificamente, sem qualquer incidente, às 20h30.
Depois do início da dispersão das pessoas, porém, a Polícia Militar começou a jogar bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo, além de usar jatos d´água, contra as pessoas que já iam embora. Bombas também foram jogadas dentro do metrô, sufocando passageiros, inclusive idosos e crianças, que sequer haviam ido ao protesto. Uma mulher passou mal dentro de um ônibus após engolir a fumaça.
"Quem participou até o final [da manifestação] reportou à secretaria de Direitos Humanos da Prefeitura que não houve nenhum gesto, por parte dos manifestantes, que pudesse justificar uma ação repressiva. Tudo o que foi combinado com os manifestantes foi rigorosamente cumprido", disse Haddad.
Além das bombas, 26 pessoas (sendo 10 adolescentes) foram presas sem motivo, por volta das 15h, antes de o ato começar. O grupo não levava material suspeito para atos de vandalismo. Segundo o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), nem o delegado soube explicar o motivo da prisão e do não acesso dos detidos com advogados.
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