Chefe da SSP firmou acordo com Hadadd para que Estado e Prefeitura atuem juntos na região Prefeitura e Polícia Civil preparam ação na Cracolândia


Cracolândia: Prefeitura e Polícia Civil preparam ação

Usuários de droga na Cracolândia - Nilton Fukuda/Estadão
Edgar Maciel
Chefe da SSP firmou acordo com Hadadd para que Estado e Prefeitura atuem juntos na região

Prefeitura e Polícia Civil preparam ação na Cracolândia

Edgar Maciel - O Estado de S. Paulo
04 Fevereiro 2015 | 14h 17

Chefe da SSP, Alexandre de Moraes firmou acordo com Fernando Haddad para que Estado e município atuem no combate ao tráfico

SÃO PAULO - A Prefeitura de São Paulo vai repassar imagens das câmeras de vigilância do centro de São Paulo para a Polícia Civil. A estratégia faz parte do novo plano de segurança e atuação na Cracolândia. Nesta quarta-feira, 4, o prefeito Fernando Haddad (PT) e o Secretário Estadual da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, firmaram um acordo para que o setor de inteligência da Polícia Civil atue no combate aos traficantes que abastecem o consumo na região.
Como o Estado adiantou no começo de janeiro, essa será a segunda fase de uma operação intensiva na Cracolândia. Esse foi o segundo encontro entre Haddad e Alexandre de Moraes para discutir novas ações para o tráfico e o consumo de drogas no centro da capital. Ficou acertado que a Guarda Civil Metropolitana, a Polícia Civil e a Polícia Militar agirão em conjunto para prender os traficantes.
Nilton Fukuda/Estadão
Governo do Estado e Prefeitura da capital firmaram parceria para combater tráfico de crack
De acordo com o secretário, o objetivo é conter a chegada de drogas, o que afastaria os traficantes da região. "Na medida em que a droga não chegar mais no local, vão ficar aquelas pessoas que realmente querem o tratamento. Os pequenos traficantes, as pessoas que querem continuar nas drogas, naturalmente vão embora do local", explicou.
Haddad disse que com a ação de inteligência da Polícia Civil o trabalho de abordagem dos assistentes sociais será facilitado. "Se o traficante atua com força na região, a abordagem é prejudicada e não conseguimos diminuir o tamanho das barracas. É um ciclo: se acabamos com o tráfico conseguimos tratar mais usuários necessitados", explicou.
Alexandre de Moraes pondera que com o serviço de inteligência o ato de dispersão e migração para "minicracolândias" espalhadas pela cidade. "A partir do momento que nós estivermos prendendo, não haverá dispersão. Vamos tirar aos poucos. É um trabalho de longo prazo", disse.
 copiado  http://politica.estadao.com.br/

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