Justiça Brasil pede hospitalização de cidadão condenado à morte na Indonésia
A Embaixada do
Brasil em Jacarta pediu hoje para que o brasileiro Rodrigo Gularte, que
aguarda execução no corredor da morte na Indonésia, seja hospitalizado
por lhe ter sido diagnosticada esquizofrenia.
Mundo
Lusa
Fontes diplomáticas disseram à agência noticiosa
espanhola EFE que pediram à Procuradoria indonésia para que Gularte,
condenado à pena capital depois de ter sido detido com 19 quilogramas de
cocaína, dê entrada num hospital psiquiátrico, o que evitaria a sua
execução.
"Está mentalmente doente, diagnosticaram-lhe esquizofrenia. Segundo a lei indonésia, uma pessoa doente não pode ser executada", precisou um funcionário da embaixada brasileira, que não quis ser identificado.
Segundo a representação diplomática brasileira, Gularte está a ser "bem tratado" na prisão e conta com ajuda diplomática, bem como de familiares que se encontram na Indonésia.
O diário The Jakarta Post informou que 11 arguidos, incluindo Gularte e outros seis estrangeiros, deverão ser fuzilados na ilha de Nusakambangan, na província de Java Central, no final de fevereiro. A embaixada brasileira indicou não ter sido informada oficialmente.
No dia 18 de janeiro, a Presidente brasileira, Dilma Rousseff, chamou o embaixador do país na Indonésia, depois de ter apelado, sem êxito, ao seu homólogo indonésio, Joko Widodo, para que travasse a execução de um outro preso brasileiro, Marco Archer Cardoso Moreira.
O embaixador brasileiro ainda não regressou a Jacarta e Rousseff afirmou que o fuzilamento de Gularte afetará as relações diplomáticas entre os dois países.
A Indonésia tem 133 presos no corredor da morte, 57 dos quais por tráfico de droga, dois por terrorismo e 74 por vários outros crimes.
copiado http://www.noticiasaominuto.com/mundo
"Está mentalmente doente, diagnosticaram-lhe esquizofrenia. Segundo a lei indonésia, uma pessoa doente não pode ser executada", precisou um funcionário da embaixada brasileira, que não quis ser identificado.
Segundo a representação diplomática brasileira, Gularte está a ser "bem tratado" na prisão e conta com ajuda diplomática, bem como de familiares que se encontram na Indonésia.
O diário The Jakarta Post informou que 11 arguidos, incluindo Gularte e outros seis estrangeiros, deverão ser fuzilados na ilha de Nusakambangan, na província de Java Central, no final de fevereiro. A embaixada brasileira indicou não ter sido informada oficialmente.
No dia 18 de janeiro, a Presidente brasileira, Dilma Rousseff, chamou o embaixador do país na Indonésia, depois de ter apelado, sem êxito, ao seu homólogo indonésio, Joko Widodo, para que travasse a execução de um outro preso brasileiro, Marco Archer Cardoso Moreira.
O embaixador brasileiro ainda não regressou a Jacarta e Rousseff afirmou que o fuzilamento de Gularte afetará as relações diplomáticas entre os dois países.
A Indonésia tem 133 presos no corredor da morte, 57 dos quais por tráfico de droga, dois por terrorismo e 74 por vários outros crimes.
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