Prisão Al-Jazeera exige libertação dos seus jornalistas presos no Egito
A televisão árabe
Al-Jazeera congratulou-se hoje com a libertação do jornalista
australiano Peter Greste, repatriado pelas autoridades egípcias, e
exigiu a libertação dos seus outros dois jornalistas a cumprir penas de
prisão no Egito.
Mundo
Lusa
"Estamos felizes por Peter e a sua família poderem
juntar-se", disse Mostefa Souag, diretor-geral interino da Al-Jazeera
Media Network, sedeada no Qatar.
"Mas não ficaremos tranquilos enquanto Baher (Mohamed) e Mohamed (Fahmy) não estiverem também livres", acrescentou, referindo-se aos outros dois jornalistas da cadeia de televisão detidos em 2013 com Greste.
As autoridades egípcias ordenaram hoje a expulsão do jornalista australiano, condenado a sete anos de prisão por "difusão de informações falsas" e apoio aos islamitas. Horas depois, o jornalista embarcou num voo com destino a Chipre, de onde deverá seguir mais tarde para a Austrália.
Greste, Fahmi e Mohamed foram detidos em dezembro de 2013 no Cairo, quando cobriam a repressão dos islamitas que se seguiu à deposição pelas Forças Armadas do presidente eleito Mohamed Morsi, em julho de 2013.
Os três jornalistas foram condenados em junho de 2014 a penas de prisão entre os sete e os dez anos.
"Foi uma provação inacreditável e injustificável para eles e eles enfrentaram-na com dignidade", disse o diretor, sublinhando que "a integridade de Peter não está só intacta como foi reforçada pela coragem que demonstrou".
copiado http://www.noticiasaominuto.com
"Mas não ficaremos tranquilos enquanto Baher (Mohamed) e Mohamed (Fahmy) não estiverem também livres", acrescentou, referindo-se aos outros dois jornalistas da cadeia de televisão detidos em 2013 com Greste.
As autoridades egípcias ordenaram hoje a expulsão do jornalista australiano, condenado a sete anos de prisão por "difusão de informações falsas" e apoio aos islamitas. Horas depois, o jornalista embarcou num voo com destino a Chipre, de onde deverá seguir mais tarde para a Austrália.
Greste, Fahmi e Mohamed foram detidos em dezembro de 2013 no Cairo, quando cobriam a repressão dos islamitas que se seguiu à deposição pelas Forças Armadas do presidente eleito Mohamed Morsi, em julho de 2013.
Os três jornalistas foram condenados em junho de 2014 a penas de prisão entre os sete e os dez anos.
"Foi uma provação inacreditável e injustificável para eles e eles enfrentaram-na com dignidade", disse o diretor, sublinhando que "a integridade de Peter não está só intacta como foi reforçada pela coragem que demonstrou".
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