Governo uruguaio rebate críticas feitas por família síria refugiada
Em declarações ao jornal local El País, a família do sírio Merhi Alshebli se queixou de que o governo uruguaio não cumpriu com o que havia prometido.
"Mostraram maravilhas do Uruguai e nos disseram que meus irmãos mais velhos iriam conseguir um trabalho logo. Como queríamos melhorar, nossos pais aceitaram a oferta, mas estamos muito pior do que antes. Nunca nos disseram que viver aqui era tão caro", disse ao jornal um dos filhos de Alshebli.
Em um relatório emitido na sexta-feira, o Ministério de
Direitos Humanos do Uruguai assinalou que "vem cumprindo com o programa
previsto de apoio econômico" para cada uma das cinco famílias que
chegaram ao país fugidos da guerra.
A família Alshebli está instalada em um campo na área de Salto, cedida pelo governo, a 480 km ao norte de Montevidéu, segundo acrescenta o relatório publicado na página oficial da presidência.
O governo também afirmou que realizou o necessário para que os nove filhos da família concorram a centros educativos e para que todos eles possam contar com uma cobertura gratuita de saúde.
Em novembro passado a família Alshebli foi sancionada com a retirada de uma parte da ajuda econômica que recebiam, pois o pai agrediu a equipe encarregada do Programa de Reassentamento de Famílias Sírias.
Também no ano passado, em setembro, Alshebli protestou junto com outras quatro famílias durante vários dias em frente a sede do governo uruguaio solicitando sair do país.
copiado www.afp.com/pt/
AFP/Arquivos / MIGUEL ROJO
Refugiados sírios acampam
na Praça da Independência, em Montevidéu, como forma de protesto, em 8
de setembro de 2015. Um grupo de famílias sírias, que chegou ao país em
2014, pede para deixar o Uruguai
O Ministério de Direitos Humanos, sob a presidência
uruguaia, respondeu as críticas feitas por uma das cinco famílias de
refugiados sírios que chegou em outubro de 2014 ao país sul-americano.Em declarações ao jornal local El País, a família do sírio Merhi Alshebli se queixou de que o governo uruguaio não cumpriu com o que havia prometido.
"Mostraram maravilhas do Uruguai e nos disseram que meus irmãos mais velhos iriam conseguir um trabalho logo. Como queríamos melhorar, nossos pais aceitaram a oferta, mas estamos muito pior do que antes. Nunca nos disseram que viver aqui era tão caro", disse ao jornal um dos filhos de Alshebli.
A família Alshebli está instalada em um campo na área de Salto, cedida pelo governo, a 480 km ao norte de Montevidéu, segundo acrescenta o relatório publicado na página oficial da presidência.
O governo também afirmou que realizou o necessário para que os nove filhos da família concorram a centros educativos e para que todos eles possam contar com uma cobertura gratuita de saúde.
Em novembro passado a família Alshebli foi sancionada com a retirada de uma parte da ajuda econômica que recebiam, pois o pai agrediu a equipe encarregada do Programa de Reassentamento de Famílias Sírias.
Também no ano passado, em setembro, Alshebli protestou junto com outras quatro famílias durante vários dias em frente a sede do governo uruguaio solicitando sair do país.
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