Passos quer tornar definitivos cortes ao financiamento partidário
Foi
uma decisão tomada ao final da tarde e que contraria a linha que vinha
sendo defendida pelo PSD. Dirigentes do partido tinham manifestado
posição favorável para apoiar o PS no fim aos cortes impostos desde 2013O
PSD vai apresentar uma proposta de alteração à lei de financiamento
partidário para tornar definitivos os cortes "provisórios" em vigor
desde 2013. Estes cortes, que são de 10% no financiamento estatal e 20%
nas campanhas eleitorais, caducam no final deste ano e recentes
intervenções de dirigentes do PSD indicavam que o partido iria alinhar
com o PS para acabar com estas reduções de verbas. BE, PCP e CDS são
contra que, com a atual crise económica, os partidos sejam poupados à
"austeridade".
O secretário-geral do PSD, Matos Rosa tinha indicado esta semana a posição do partido: "Não podemos embarcar em populismos com estas situações nem falsos moralismos. Estes cortes foram temporários e acabam em dezembro de 2016. E para nós acabam", afirmou.
Esta tarde, o líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, dava já alguns sinais sobre a mudança de rumo. "Nós estamos abertos para que se possa mudar a lei se todos os outros partidos tiverem essa disponibilidade, não há de ser pelo PSD que em Portugal não se pode continuar a poupar no volume de meios públicos que é adstrito ao funcionamento dos partidos e das campanhas eleitorais", assegurou.
Luís Montenegro adiantou ainda que não há qualquer tipo de conversações com os socialistas, lembrando que se trata de uma questão nova, que foi colocada na agenda mediática nos últimos dias. "A nossa posição é muito clara, nós PSD adaptámo-nos, ajustámo-nos e convivemos com o sacrifício que os partidos tiveram de fazer, com a diminuição da subvenção pública. Se quiserem transformar essa diminuição numa diminuição permanente e se houver essa abertura - e para isso não chega o PSD, porque não temos votos suficientes, mas temos o nosso contributo a dar - nós fá-lo-emos com toda a clareza", reiterou, insistindo que importa perguntar ao PS, nomeadamente ao seu secretário-geral se acompanha o PSD "nesta predisposição".
Esta tarde António Costa, questionado pela líder do BE, Catarina Martins, que perguntou ao primeiro-ministro se podia "acompanhar" os bloquistas na sua proposta de manter o corte de financiamento dos partidos, sublinhou que "o custo da democracia não pode ter peso". O custo para o orçamento público do fim dos referidos cortes está estimado em 4,5 milhões de euros.
copiado http://www.dn.pt/portugal/i
O secretário-geral do PSD, Matos Rosa tinha indicado esta semana a posição do partido: "Não podemos embarcar em populismos com estas situações nem falsos moralismos. Estes cortes foram temporários e acabam em dezembro de 2016. E para nós acabam", afirmou.
Esta tarde, o líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, dava já alguns sinais sobre a mudança de rumo. "Nós estamos abertos para que se possa mudar a lei se todos os outros partidos tiverem essa disponibilidade, não há de ser pelo PSD que em Portugal não se pode continuar a poupar no volume de meios públicos que é adstrito ao funcionamento dos partidos e das campanhas eleitorais", assegurou.
Luís Montenegro adiantou ainda que não há qualquer tipo de conversações com os socialistas, lembrando que se trata de uma questão nova, que foi colocada na agenda mediática nos últimos dias. "A nossa posição é muito clara, nós PSD adaptámo-nos, ajustámo-nos e convivemos com o sacrifício que os partidos tiveram de fazer, com a diminuição da subvenção pública. Se quiserem transformar essa diminuição numa diminuição permanente e se houver essa abertura - e para isso não chega o PSD, porque não temos votos suficientes, mas temos o nosso contributo a dar - nós fá-lo-emos com toda a clareza", reiterou, insistindo que importa perguntar ao PS, nomeadamente ao seu secretário-geral se acompanha o PSD "nesta predisposição".
Esta tarde António Costa, questionado pela líder do BE, Catarina Martins, que perguntou ao primeiro-ministro se podia "acompanhar" os bloquistas na sua proposta de manter o corte de financiamento dos partidos, sublinhou que "o custo da democracia não pode ter peso". O custo para o orçamento público do fim dos referidos cortes está estimado em 4,5 milhões de euros.
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