Com Temer e Meirelles, arrecadação cai e tem pior resultado em seis anos

Com Temer e Meirelles, arrecadação cai e tem pior resultado em seis anos

Mesmo com a repatriação de recursos não declarados, que não irá se repetir, a arrecadação federal com impostos caiu 2,97% em 2016, comparado com 2015, no pior resultado em seis anos; receita tributária chegou a R$ 1,289 trilhão; só em dezembro do ano passado, arrecadação caiu 1,19% sobre novembro, resultado mais fraco para o mês desde 2009; isso demonstra que, embora o golpe contra a democracia e contra a presidente Dilma Rousseff tenha usado como pretexto as "pedaladas fiscais", Temer e Meirelles arrombaram ainda mais as contas públicas com a depressão econômica que produziram
27 de Janeiro de 2017 às 11:08 //
247 - Recessão agravada pela política econômica do governo Michel temer derrubou a arrecadação federal para o seu pior nível desde 2010. Segundo dados da Receita Federal, nem mesmo ações específicas como as que resultaram na repatriação de recursos mantidos ilegalmente no exterior conseguiram reverter a situação.
Em 2016, a arrecadação de impostos chegou a R$ 1,289 trilhão, queda de 2,97% em ternos reais quando em comparação ao exercício anterior.
Retração na arrecadação também reflete a desaceleração da economia, apesar do aumento de alíquotas de impostos e taxas cobradas pela receita, como o fim das desonerações sobre a folha de pagamentos.
Em dezembro, arrecadação teve baixa de 1,19% sobre novembro, chegando a R$ 127,607 bilhões. O desempenho para o mês foi o mais fraco desde 2009.
 Leia mais sobre o assunto na matéria abaixo.
Reuters - A arrecadação do governo federal fechou 2016 a 1,29 trilhão de reais, com queda real de 2,97 por cento e no pior resultado desde 2010, apesar das receitas extraodinárias obtidas no ano passado com a regularização de ativos no exterior, que renderam 46,8 bilhões de reais aos cofres públicos.
Apenas em dezembro, informou a Receita Federal nesta sexta-feira, a arrecadação teve baixa de 1,19 por cento sobre novembro, a 127,607 bilhões de reais. O desempenho para o mês foi o mais fraco desde 2009.
Após contração de 3,8 por cento no Produto Interno Bruto (PIB) em 2015, o ano passado foi marcado por outro forte recuo na atividade, com economistas ouvidos pela pesquisa Focus do Banco Central projetando tombo de 3,5 por cento.
O cenário de recessão impactou diretamente a arrecadação de importantes tributos, com destaque para Cofins/Pis-Pasep, com queda de 6,89 por cento sobre 2015, equivalente a 19,5 bilhões de reais, diante da queda no volume de vendas e de serviços.
Também foram expressivas as retrações vistas no Imposto de Importação/IPI-Vinculado (-16,1 bilhões de reais no ano) e na receita previdenciária (-14,1 bilhões de reais), esta última fundamentalmente afetada pela redução da massa salarial no país.
No ano, as desonerações tributárias caíram 14,6 bilhões de reais sobre 2015, mas fecharam o ano no patamar ainda expressivo de 90,7 bilhões de reais.
Considerando somente dezembro, a arrecadação teve baixa de 1,19 por cento sobre novembro, já descontada a inflação, a 127,607 bilhões de reais. O desempenho para o mês foi o mais fraco desde 2009.
(Por Marcela Ayres)
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