O ódio já vai de ônibus, também Share this on WhatsApp O Ancelmo Góes, em O Globo, mostra a foto deste rabisco racista feito num painel do banco de trás de um ônibus da linha 464, Maracanã-Copacabana, aqui no Rio de...STF arquiva inquérito contra Bolsonaro por falas sobre Preta Gil

racismo

O ódio já vai de ônibus, também

Share this on WhatsApp O Ancelmo Góes, em O Globo, mostra a foto deste rabisco racista feito num painel do banco de trás de um ônibus da linha 464, Maracanã-Copacabana, aqui no Rio de...
racismo
O Ancelmo Góes, em O Globo, mostra a foto deste rabisco racista feito num painel do banco de trás de um ônibus da linha 464, Maracanã-Copacabana, aqui no Rio de janeiro, este aí que aparece na foto menor (de Pedro  Ruas, da Ônibus Brasil), o de número de registro A55093.
É o registro destes tempos loucos que nos conseguiram trazer, alimentado a ódio e à recusa de nos aceitarmos como iguais.
Pelo tipo de coisa, vê-se que é de algum jovem, talvez ainda adolescente, o que só torna isso pior, porque uma mente doentia se perpetuará por décadas e décadas.
Quando se pediu punição para o deputado Jair Bolsonaro no caso da Preta Gil – perguntado o que faria  se filho “se apaixonasse por uma negra”, Bolsonaro respondeu: “Preta, não vou discutir promiscuidade com quer que seja. Eu não corro esse risco, e meus filhos foram muito bem educados e não viveram em um ambiente como, lamentavelmente, é o teu” – teve gente achando que era patrulamento excessivo.
O Dr. Rodrigo Janot e o Ministro Luís Roberto Barroso – os dois ferrabrazes – disseram que Bolsonaro não foi racista, “apenas falou sobre promiscuidade”, embora a pergunta feita a ele fosse para lá de específica: se o filho se apaixonasse por uma negra. E arquivaram o processo.
Agora, o cão do ódio está por toda a parte.
Quando houver uma nova Campinas, não perguntem a razão.




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27/05/2015 18h36 - Atualizado em 28/05/2015 11h50

STF arquiva inquérito contra Bolsonaro por falas sobre Preta Gil

Supremo apurava se parlamentar foi racista com cantora em declaração.
Bolsonaro associou na TV namoro com negras a 'promiscuidade'.

Renan RamalhoDo G1, em Brasília

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), no plenário da Câmara (Foto: Zeca Ribeiro/Ag.Câmara)O deputado federal Jair Bolsonaro, em imagem de
arquivo (Foto: Zeca Ribeiro/Ag.Câmara)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso arquivou um inquérito aberto em 2013 contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) por declarações supostamente racistas contra a cantora Preta Gil.
A decisão, proferida na última segunda-feira (25), seguiu parecer da Procuradoria Geral da República, que opinou pelo arquivamento da investigação.
O inquérito foi aberto com base em uma entrevista concedida por Bolsonaro em março de 2011 ao programa "CQC", da TV Bandeirantes. No programa, o deputado afirmou que não discutiria "promiscuidade" ao ser questionado pela cantora Preta Gil, sobre como reagiria caso o filho namorasse uma mulher negra.
Ao analisar o caso, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, registrou que a emissora não disponibilizou a íntegra da gravação da entrevista, mas somente sua versão editada. Por isso, não foi possível verificar se a declaração de Bolsonaro se relacionava à pergunta feita.

"Não há, de fato, elementos que comprovem se a resposta possui relação com a pergunta realizada por Preta Gil, ou se o investigado compreendeu a conotação racial (segundo sua versão), mas apenas a sexual do que fora demandado, segundo sua versão", disse o procurador.
"Com efeito, e não se pode negar, o termo utilizado ‘promiscuidade’ não tem a ver com qualquer expressão que remeta à etnia ou raça, mas sim atinente a questões sexuais, sobre que também é notório o posicionamento do parlamentar", completou.
Em sua decisão, Barroso também levou em conta a imunidade parlamentar de Bolsonaro, que o protege civil e penalmente por suas opiniões, palavras e votos. O ministro ponderou que opiniões desvinculadas da atividade parlamentar podem, em tese, levar a punições, mas registrou que no programa Bolsonaro foi entrevistado na condição de deputado federal.

Na decisão, Barroso criticou a abordagem do programa. "Reitero, como já fiz em outras ocasiões, o quanto considero lamentável o tipo de debate público no qual, em lugar de focar no argumento, o interlocutor procura desqualificar moralmente o adversário".
Relembre o caso
Quando o programa "CQC" foi ao ar, a pergunta, previamente gravada, foi apresentada no quadro do programa intitulado "O povo quer saber": "Se seu filho se apaixonasse por uma negra, o que você faria?" Bolsonaro respondeu: "Preta, não vou discutir promiscuidade com quer que seja. Eu não corro esse risco, e meus filhos foram muito bem educados e não viveram em um ambiente como, lamentavelmente, é o teu."
Após a exibição do programa, Preta Gil postou no Twitter que processaria o deputado. "Advogado acionado, sou uma mulher negra, forte e irei até o fim contra esse deputado, racista, homofóbico, nojento".

Após a abertura do inquérito, ele disse ao G1 que não havia entendido direito a pergunta, que pensou que se referisse a gays e não a negros. Citou que deu entrevista "a um laptop" e destacou que houve um problema na edição da fita.

"Minha briga não é com homossexuais, é com kit gay. Entendi uma coisa. Foi uma coisa grave, eles deveriam ter confirmado [que o deputado havia entendido a pergunta]. Passou vários dias até entrar no ar. Quando isso aconteceu, fiquei chateado. Preta Gil para mim nunca fedeu nem cheirou, porque não sou muito ligado no mundo artístico", argumentou Bolsonaro à época.
copiado   http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/05/stf-arquiva-inquerito-contra-bolsonaro-por-falas-sobre-preta-gil.html

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