Tales Faria: Moro não acata Teori e faz “caixa” para o MP com dinheiro das delações
Meu velho companheiro Tales Faria, no site Os divergentes, anuncia
que está se formando uma encrenca entre o ministro Teori Zavascki, do
Supremo Tribunal Federal (STF), e o juiz Sérgio Moro. Apesar de Teori
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Meu velho companheiro Tales Faria, no site Os divergentes, anuncia que está se formando uma encrenca entre o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o juiz Sérgio Moro.
Apesar de Teori já ter tomado uma decisão de que todo dinheiro recuperado na Lava Jato de desvios na Petrobras deve voltar aos cofres da empresa, Moro homologou mais três acordos de delação premiada onde as multas – três, de R$ 1 milhão cada vão render 10%, ou R$ 300 mil – para uma “caixa” a ser administrada pelo próprio Ministério Público.
E isso é fichinha, porque, publica o Conjur que “o Ministério Público Federal deve ganhar 10% dos acordos da Andrade Gutierrez —multada em R$ 1 bilhão— e da Camargo Corrêa — que se comprometeu a pagar R$ 700 milhões “.
As duas negociações renderiam a bagatela de R$ 170 milhões à instituição, em dinheiro que, segundo Teori Zavascki, deveria ser da Petrobras.
Quer dizer, a delação virou um “negoção” premiado.
No caso da Odebrecht, segundo Monica Bergamo, há generoso programa informal de indenizações milionárias a seus diretores, que vai distribuir a cada um ” R$ 15 milhões, podendo chegar a números bem maiores”.
O que virou isso, um “Bolsa Quadrilha”.
Todos os “moralistas” e “arrependidos” rebolam milhões pra cá e milhões pra lá e para lá com absoluta santidade e nenhum controle?
Meu velho companheiro Tales Faria, no site Os divergentes, anuncia que está se formando uma encrenca entre o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o juiz Sérgio Moro.
Apesar de Teori já ter tomado uma decisão de que todo dinheiro recuperado na Lava Jato de desvios na Petrobras deve voltar aos cofres da empresa, Moro homologou mais três acordos de delação premiada onde as multas – três, de R$ 1 milhão cada vão render 10%, ou R$ 300 mil – para uma “caixa” a ser administrada pelo próprio Ministério Público.
E isso é fichinha, porque, publica o Conjur que “o Ministério Público Federal deve ganhar 10% dos acordos da Andrade Gutierrez —multada em R$ 1 bilhão— e da Camargo Corrêa — que se comprometeu a pagar R$ 700 milhões “.
As duas negociações renderiam a bagatela de R$ 170 milhões à instituição, em dinheiro que, segundo Teori Zavascki, deveria ser da Petrobras.
Quer dizer, a delação virou um “negoção” premiado.
No caso da Odebrecht, segundo Monica Bergamo, há generoso programa informal de indenizações milionárias a seus diretores, que vai distribuir a cada um ” R$ 15 milhões, podendo chegar a números bem maiores”.
O que virou isso, um “Bolsa Quadrilha”.
Todos os “moralistas” e “arrependidos” rebolam milhões pra cá e milhões pra lá e para lá com absoluta santidade e nenhum controle?
Meirelles e BC “apertam” Temer em nome do mercado
A ata do Banco Central sobre a reunião do Copom, divulgada hoje, e
as constantes entrevistas em que o Ministro da Fazenda são, à
evidência, pressões sobre o presidente interino Michel Temer. Meirelles
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A ata do Banco Central sobre a reunião do Copom, divulgada hoje, e as constantes entrevistas em que o Ministro da Fazenda são, à evidência, pressões sobre o presidente interino Michel Temer.
Meirelles e, sobretudo, o BC, creem que decisões políticas sobre a economia são mais dependentes da vontade que da possibilidade.
Ilan Goldfajn, o itaútico presidente do Banco Central, fez a Ata do Copom ser explícita:
Temer, por sua vez, sabe que não será com medidas mais duras que elevará seus níveis de popularidade risíveis.
Quer “empurrar com a barriga” até novembro, quando já tiver passado o segundo turno das eleições municipais, o anúncio das que forem “impopulares”.
Há os interesses do PMDB e há, sobretudo, uma aposta pesada em Marta Suplicy, que ele quer contabilizar como vitória sua, embora sem provocar Geraldo Alckmin além do necessário com a caratonha de José Serra.
Só que deixar para agir “duro” só em novembro significa, na prática, deixar para a legislatura que se inicia em fevereiro de 2017 o início das discussões – nada fáceis e impossíveis no período eleitoral – das “maldades ” previdenciárias, trabalhistas e tributárias. Prefere ficar apenas nas orçamentárias, porque é corte que não se sente na hora, se reflete apenas no médio prazo, com a deterioração dos serviços públicos.
Mas até as fontes mais fiéis ao governo de usurpação estão inquietas.
Miriam Leitão diz, hoje, que”más notícias na área das contas públicas não param de chegar ao governo”.
Os déficits se avolumam e “a arrecadação continua em queda”.
Ela já fala que o “rombo” de R$ 170 bilhões pode estourar, porque sobrou pouco espaço para absorver o resultado negativo de estados e municípios.
E é por isso que torce para que se aprove logo o teto de gastos para o ano que vem: “porque pelo menos se garante que o déficit vai cair no futuro”.
Não parece que Eduardo Cunha vá colaborar com essa pressa na Câmara, não…
COPIADO http://www.tijolaco.com.br/blog
A ata do Banco Central sobre a reunião do Copom, divulgada hoje, e as constantes entrevistas em que o Ministro da Fazenda são, à evidência, pressões sobre o presidente interino Michel Temer.
Meirelles e, sobretudo, o BC, creem que decisões políticas sobre a economia são mais dependentes da vontade que da possibilidade.
Ilan Goldfajn, o itaútico presidente do Banco Central, fez a Ata do Copom ser explícita:
O processo de implantação dos ajustes
necessários na economia, inclusive de natureza fiscal, apresenta-se, ao
mesmo tempo, como um risco e uma oportunidade para o processo
desinflacionário em curso. Os riscos se apresentariam caso houvesse
percepção de que os ajustes seriam abandonados, ou postergados
significativamente (…) os ajustes necessários na economia podem ser
aprovados e implementados de forma mais célere, permitindo ganhos de
confiança e queda das expectativas de inflação. Nesse caso, a redução de
incertezas potencializaria os efeitos do ajuste monetário em curso.
Ou seja, sem garrote, esqueça a redução dos juros.Temer, por sua vez, sabe que não será com medidas mais duras que elevará seus níveis de popularidade risíveis.
Quer “empurrar com a barriga” até novembro, quando já tiver passado o segundo turno das eleições municipais, o anúncio das que forem “impopulares”.
Há os interesses do PMDB e há, sobretudo, uma aposta pesada em Marta Suplicy, que ele quer contabilizar como vitória sua, embora sem provocar Geraldo Alckmin além do necessário com a caratonha de José Serra.
Só que deixar para agir “duro” só em novembro significa, na prática, deixar para a legislatura que se inicia em fevereiro de 2017 o início das discussões – nada fáceis e impossíveis no período eleitoral – das “maldades ” previdenciárias, trabalhistas e tributárias. Prefere ficar apenas nas orçamentárias, porque é corte que não se sente na hora, se reflete apenas no médio prazo, com a deterioração dos serviços públicos.
Mas até as fontes mais fiéis ao governo de usurpação estão inquietas.
Miriam Leitão diz, hoje, que”más notícias na área das contas públicas não param de chegar ao governo”.
Os déficits se avolumam e “a arrecadação continua em queda”.
Ela já fala que o “rombo” de R$ 170 bilhões pode estourar, porque sobrou pouco espaço para absorver o resultado negativo de estados e municípios.
E é por isso que torce para que se aprove logo o teto de gastos para o ano que vem: “porque pelo menos se garante que o déficit vai cair no futuro”.
Não parece que Eduardo Cunha vá colaborar com essa pressa na Câmara, não…
COPIADO http://www.tijolaco.com.br/blog
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