Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, negou que tenha feito
qualquer reunião com Lula para discutir ilegalidades; outro fato que
chamou a atenção no depoimento foi que o apelido “Paulinho” que seria
usado por Lula não passaria de invenção; “Nunca tive intimidade com o
presidente Lula”; ele também confirmou que fechou, com auxílio da
Procuradoria-Geral da República, um acordo de colaboração com órgãos
norte-americanos, onde existem ações onde a Petrobrás é ré, não vítima;
vídeo
Jato o ajudou a fazer acordo com EUA
Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, negou que tenha
feito qualquer reunião com Lula para discutir ilegalidades; outro fato
que chamou a atenção no depoimento foi que o apelido “Paulinho” que
seria usado por Lula não passaria de invenção; “Nunca tive intimidade
com o presidente Lula”; ele também confirmou que fechou, com auxílio da
Procuradoria-Geral da República, um acordo de colaboração com órgãos
norte-americanos, onde existem ações onde a Petrobrás é ré, não vítima;
vídeo
24 de Novembro de 2016 às 05:48 //
Da Revista Fórum – Nesta
quarta-feira (23), o juiz Sergio Moro ouviu mais delatores sobre a
denúncia aceita pelo magistrado de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva seria dono de um apartamento no Guarujá, no litoral de São
Paulo. Desta vez, um dos depoentes ouvidos foi o ex-diretor da Petrobras
Paulo Roberto Costa. Paulo Roberto negou que tenha feito
qualquer reunião com Lula para discutir ilegalidades. O delator na
Operação Lava Jato afirmou que as únicas vezes em que viu Lula foram
sempre na companhia do então presidente da Petrobras, para informações
sobre projetos de desenvolvimento dos estados. E que desconhece qualquer
pedido ou recebimento de vantagem indevida pelo ex-presidente da
República. Outro fato que chamou a atenção no
depoimento foi que o apelido “Paulinho” que seria usado por Lula não
passaria de invenção. “Nunca tive intimidade com o presidente Lula. Não
existe isso dele ter usado (esse apelido) diretamente. Nunca tive uma
reunião sozinho com o presidente Lula. Se ele usava com outras pessoas,
eu não sei.” Confira vídeo com trecho do seu depoimento: Paulo Roberto ainda confirmou que
fechou, com auxílio da Procuradoria-Geral da República, um acordo de
colaboração com órgãos norte-americanos, onde existem ações onde a
Petrobrás é ré, não vítima. Ele teria tido duas reuniões sobre este tema
com autoridades dos Estados Unidos e do Brasil. Essa confirmação vai de
encontro com as suspeitas apontadas pela defesa do ex-presidente Lula de que a força-tarefa da Operação Lava Jato colabore em caráter não formalizado com o governo dos Estados Unidos. Em nota, a defesa de Lula afirmou
que mais uma vez as testemunhas isentaram o ex-presidente Lula de
qualquer vantagem indevida. Nesta segunda-feira (23), o ex-senador Delcídio Amaral depôs, em Curitiba,
contra o ex-presidente Lula. Ele afirmou ao juiz Sergio Moro nunca ter
tido nenhuma conversa com o ex-presidente a respeito de qualquer
procedimento ilícito. Leia a nota na íntegra a seguir: NOTA Mais uma vez, as testemunhas
arroladas pelo Ministério Público Federal para a segunda audiência
realizada hoje (23/11) na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba
isentaram o ex-Presidente Luiz Inacio Lula da Silva em relação à
acusação de recebimento de qualquer vantagem indevida por meio de um
tríplex no Guarujá. Foram ouvidos Pedro Corrêa,
Paulo Roberto Costa e Pedro Barusco. Todos negaram (i) a realização de
qualquer reunião com Lula em que ele tenha solicitado ou recebido
vantagem indevida ou, ainda, (ii) qualquer relação entre Lula e o
tríplex do Guarujá. No item 50 da denúncia, o MPF
havia relatado que Pedro Corrêa e José Janene foram apresentar ao
ex-Presidente reivindicações de novos cargos e valores que seriam usados
em benefícios de campanhas políticas e que, na ocasião, Lula teria
negado o pleito dizendo: “Vocês têm uma diretoria muito importante,
estão muito bem atendidos financeiramente. Paulinho tem me dito”. Lula,
segundo o MPF, teria dito ainda que “Paulinho tinha deixado o partido
muito bem abastecido com dinheiro para fazer a eleição de todos os
deputados”. No entanto, na audiência de hoje Paulo Roberto Costa afirmou
peremptoriamente que jamais Lula o tratou por Paulinho, até porque seu
relacionamento com o então presidente era institucional e nunca houve
conversa sobre vantagem indevida. No curso da audiência, além de
não seguir o rito estabelecido na lei, como registrado pela defesa em
petição, Moro ainda fez nova antecipação de juízo de valor – tentando
transformar o exercício do direito de defesa em falta de argumentos -, o
que motivou a reiteração da sua suspeição. A audiência também foi marcada
para ouvir Nestor Cerveró. Seu depoimento, no entanto, foi transferido
para amanhã (11 horas) em decorrência de uma decisão do juiz, que alegou
percalços criados pela defesa, quando a mídia já havia divulgado
anteriormente a palestra do magistrado no Teatro Positivo, prevista para
às 20 horas de hoje. Assessoria de imprensa do Teixeira, Martins & Advogados copiado http://www.brasil247.com/pt
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