MEC esclarece que não haverá corte de nenhuma disciplina "Não está decretado o fim de nenhum conteúdo", explicou Rossieli Soares, secretário de Educação Básica do Ministério da Educação; carga horária continuará sendo de 2.400 horas

"Não está decretado o fim de nenhum conteúdo", explicou Rossieli Soares, secretário de Educação Básica do Ministério da Educação; carga horária continuará sendo de 2.400 horas vídeo

 

PUBLICADO EM 23/09/16 - 10h48 
DA REDAÇÃO
Após divulgar versão errada de Medida Provisória, Ministério da Educação (MEC) afirmou durante a noite dessa quinta (22) que as disciplinas de artes, educação física, filosofia e sociologia seguem obrigatórias no Ensino Médio. "Não haverá corte de nenhuma disciplina na proposta que o presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciaram na tarde desta quinta-feira, 22, para o Novo Ensino Médio, a maior mudança na educação nos últimos 20 anos, desde a Lei de Diretrizes e Base da Educação", diz o comunicado publicado à 20h33 no portal do MEC.
A carga horária continuará sendo de 2.400 horas, sendo o limite máximo de 1.200 horas para a Base Nacional Curricular Comum (BNCC). As demais 1.200 horas serão voltadas para o currículo flexível. "Não está decretado o fim de nenhum conteúdo, de nenhuma disciplina. Do que a Base Nacional definir, todas elas serão obrigatórias na parte da Base Nacional Comum: artes, educação física, português, matemática, física, química. A Base Nacional Comum será obrigatória a todos. A diferença é que quando você faz as ênfases, você pode colocar somente os alunos que tenham interesse em seguir naquela área. Vamos inclusive privilegiar professores e alunos com a opção do aprofundamento", explicou o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Rossieli Soares.
O Novo Ensino Médio trata da oferta de uma alternativa de formação média de nível técnico e profissional. Nessa proposta, essa formação deverá ocorrer dentro do programa escolar regular, que hoje só é possível nas escolas de tempo integral. Com isso, será possível que os jovens continuem desenvolvendo as competências gerais que fazem parte da base comum e possam se dedicar a atividades de cunho mais prático e aplicado, desenvolvendo competências específicas em áreas profissionais, capacitando-os para o trabalho qualificado, sem impedir que eles possam continuar estudando em nível superior, em cursos tecnológicos e superiores, em uma etapa seguinte.
O requisito básico mais importante, além da parte comum da Base Nacional Curricular, é a exigência de um componente prático, na forma de atividades supervisionadas realizadas no setor produtivo ou em ambientes de simulação.

Secretário esclarece que não haverá corte de nenhuma disciplina:



 copiado  http://www.otempo.com.br/

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