A possibilidade de recriação da CPMF gerou atritos dentro da campanha de Bolsonaro, que alega nunca ter tratado do assunto. Mais cedo, o presidenciável chamou de “covardes” os ataques feitos por seus adversários à sua candidatura.
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Negativa
A possibilidade de recriação da CPMF, cogitada pelo guru econômico de Bolsonaro, foi revelada na quarta-feira pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. Após a polêmica causada, Guedes cancelou participação em eventos, como o organizado nesta sexta-feira pela Câmara Americana de Comércio (Amcham).
Assim que a notícia começou a circular, ainda na quarta, Bolsonaro foi às redes sociais negar a intenção de criar mais imposto. “Nossa equipe econômica trabalha para redução da carga tributária, desburocratização e desregulamentações. Chega de impostos é o nosso lema! Somos e faremos diferente. Esse é o Brasil que queremos!”, postou logo pela manhã.
À noite, depois que seus adversários exploraram o assunto, Bolsonaro voltou às redes para negar a proposta de maneira mais incisiva. “Ignorem essas notícias mal-intencionadas dizendo que pretendemos recriar a CPMF. Querem criar pânico pois estão em pânico com nossa chance de vitória. Ninguém aguenta mais impostos, temos consciência disso.”
Versão de Guedes
Em entrevista ao jornal O Globo, Guedes tratou a tributação sobre movimentações financeiras como uma alternativa em estudo para substituir entre quatro a seis tributos. Segundo ele, a iniciativa concorre com a ideia de criar um imposto sobre valor agregado (IVA), em análise por outros candidatos.
“Não é a CPMF. A primeira diferença é que a CPMF é um imposto a mais. (A nossa proposta) seria um imposto único. Não é aumento de imposto de jeito nenhum, é uma simplificação (tributária) brutal”, afirmou o economista ao jornal.
Vítima de um atentado em 6 de setembro, em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro está internado há duas semanas no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde passou por cirurgia para reconstituição do intestino.
copiado https://congressoemfoco.uol.com.br/
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