PF vai abrir segundo inquérito para investigar agressão a Bolsonaro

PF vai abrir segundo inquérito para investigar agressão a Bolsonaro

Fernanda Cruz
Da Agência Brasil, em São Paulo

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19.set.2018 - O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL-RJ) postou foto em que caminha no hospital ao lado do filho Carlos e de uma enfermeira. Apesar de a equipe médica não ter divulgado previsão de alta, familiares e aliados já começaram a planejar os passos do deputado federal para quando ele deixar o hospital Albert Einstein, em São Paulo VEJA MAIS > Imagem: Reprodução/Instagram
O ministro da Segurança, Raul Jungmann, informou que um segundo inquérito vai ser instaurado para apurar o grande volume de informações coletadas na investigação da agressão ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), esfaqueado em 6 de setembro durante um ato de campanha na rua em Juiz de Fora (MG). Jungmann participou nesta quarta-feira (19) de encontro com delegados e oficiais da Polícia Militar na capital paulista.
De acordo com o ministro, a previsão é que o primeiro inquérito, que apura autoria, materialidade e circunstâncias do crime, seja encerrado nesta semana. "A PF está empenhada em concluir no prazo. Se faltar alguma perícia ou dado, pede-se mais dois ou três dias, mas não deverá exceder isso", disse.
Jungmann informou que a perícia concluiu que o laptop apreendido com o agressor, identificado como Adélio Bispo de Oliveira, não era usado há mais de um ano. Dos quatro celulares apreendidos, dois também não eram utilizados. Ainda são alvo da investigação os recursos financeiros e cartões de crédito de Adélio.
Outras informações também serão analisadas. "O agressor foi à lan house, [a polícia] fez uma apreensão de seis máquinas e vai olhar tudo o que tem ali dentro", disse o ministro. Jungmann reforçou que não há confirmações sobre possibilidade de coautoria, mas que a hipótese não foi descartada.
Segundo o ministro, a PF vai disponibilizar 25 policiais federais para acompanhar cada candidato à Presidência. Houve pedido dos familiares de Bolsonaro para também receberem reforço na segurança.


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